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Amante da verdade

Como especialista em Telecomunicações, amante da liberdade, mas principalmente da verdade, gostaria de fazer alguns comentários quanto à mensagem ao leitor da edição número 29. A necessidade de uma autorização federal para a instalação de uma emissora de rádio deve-se ao fato de que cada fonte de radiação eletromagnética ocupa uma faixa do espectro de frequências, um recurso limitado pela própria natureza; assim, se uma emissora é instalada em uma determinada petência, nenhuma outra emissora pode ser instalada na mesma frequência (ou mesmo em frequência próximas), em um determinado raio, a partir da emissora. POdemos comparar com a disponibilidade de endereços IP na rede mundial, onde, em cada país, existe um organismo regulador que atribui endereços IP aos interessados na sua obtenção. É verdade que no Brasil esta necessidade técnica foi (mal) usada pelos presponsáveis pela autorização de funcionamento das emissoras de rádio. O mesmo acontece atualmente em certos países quando há interesse na obtenção de um endereço IP (pergunte a um cubando se é fácil, ou memso possível, obter um endereço IP em Cuba). Este fato tem sido ignorado por pessoas que, no intuito de obter lucro, justificando-se através da liberdade, têm instalado transmissores piratas e, com isso, prejudicando ou até mesmo impedindo que a liberdade do ouvinte de sintonizar sua emissora preferida seja respeitada. O que aconteceria se cada um de nós configurasse nossos servidores com o número IP que desjássemos sem o controle de um órgão responsável?

A. B. Pimentel
apimentel@sf.com.br


Linux From Scratch

Na edição 29, de Maio de 2002, na seção que trata de conteúdo do CD, vocês disseram que não há tradução do livro que acompanha o Linux From Scratch (que, por sinal, achei ótima idéia de terem colocado no CD do mês).

Bom, não havia... apesar de um tanto antiha (foi concluída em 3 de Abril de 2000); existe, sim, uma tradução bastante útil que pode tirar muita gente de uma fria.

A tradução foi feita por Tiago Pimentel e Hugo Cisneiros, e pode ser acessada em www.milinux.poli.org/doc/criardistro.txt. Aproveito também para incentivar novas traduções, com um conteúdo mais recente.

Caio Begotti
entercaio@uol.com.br


Bye, Bye, BeOS?

Sei que a minha resposta parece um pouco tardia, pois a nota da RdL saiu em Outubro/2001, seção Rádio Linux página 10.

A Be realmente foi vendida para a Palm e, nas palavrar da RdL, "...É o fim de um excelente sistema operacional alternativo baseado em Unix...". Ainda bem que isto não aconteceu.

Temos hoje uma alternativa para rota de fuga para Open BeOS (open-beos.sourceforge.net), que é um projeto criado por usuários, desenvolvedores e colaboradores entusiastas de BeOS ao redor do mundo. Existem neste momento várias "equipes" trabalhando para conseguir a árdua tarefa de criar compatibilidade binária, ou seja, um novo código fonto (Open Source, GPL, MIT license) que rode as aplicações de BeOS e, além disso, implementar novas tecnologias ao sistema operacional, pois, desde que a Be (bem como toda sua propriedade intelectual) foi vendida para a Palm, o BeOS está sem atualização (a última foi o Release 5.0.3).

As "equipes" são formadas po grupos distintos (ex.: kernel, sistemas de arquivos, media, networking, etc.) com tarefas diferentes para sere realizadas. O Opens BeOS está sendo escrito com olhos voltados para o futuro.

Vários brasileiros estão ligados ao projeto Open BeOS, participando de traduções para língua portuguesa ou escrevendo os códigos. O mais atuante é o programador Bruno G. Alburquerque, o "BGZ". Reconhecido mundialmente pela comunidade BeOS, sua colaboração é de fundamental importância para o projeto.

A comunidade de BeOS no Brasil é pequena, mas muito ativa. Temos listas de discussão e BUB's (BeOS User Group) estaduais, e o principal é o BUG-BR (www.bug-br.org.br). Nosso site foi totalmente redesenhado e as noticias são postadas diariamente. O BUG-MG (sou um colaborador) tem um CD com uma distribuição" atualizada de BeOS CD BeOS by BUG-MG) com diversos programas atualizados. Temos ainda uma lista com aulas de programação em C++ para BeOS.

Marcos Antonio Goncalves
markanth@gold.com.br


Errata - Edição 30

O leitor Frederico Camara nos alertou sobre um erro publicado na seção Mascotes, edição 30 (Junho/2002) da Revista do Linux, página 32. Apesar da maioria das pessoas se referirem à mascote da linguagem de programação Perl como um camelo, o animal é um dromedário. O dromedário, também conhecido como camelo de uma giba, se diferencia do camelo pelo número de corcovas apresentadas (uma no caso dos dromedários, e duas no caso dos camelos).



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