Revista Do Linux
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Cursos em Laboratórios

Depois de cansar de escrever no quadro (...) resolvi usar as ferramentas que temos no Linux para facilitar a nossa vida como instrutores técnicos. A idéia: jogar a saída de um xterm ou console (quem sabe) para a tela de cada usuário. Assim a aula fica mais dinâmica e os alunos acompanham-na melhor. Como essa dica é para instrutores de Linux, assumiremos que você sabe como executar cada um dos passos abaixo.

  • Crie um script contendo as seguintes linhas, e salve-o em /usr/local/bin/aguarda:

    #!/bin/bash
    sleep 20000
    

    A função desse script (/usr/local/bin/aguarda) é apenas fazer as vezes de shell para os micros dos alunos e estabelecer uma conexão com o servidor. Essa conexão é necessária para que possamos escrever no terminal do usuário. Não permite nenhuma entrada de dados, procura ser a mais segura possível.

  • Torne o script executável para qualquer usuário:

    # chmod 755 /usr/local
    /bin/aguarda
    
  • Cadastre um usuário-curso cujo shell inicial é /usr/local/bin/aguarda. Para isso, use o Linuxconf ou edite diretamente o arquivo /etc/passwd.

  • A partir de sua estação de trabalho, cada usuário (aluno) deverá executar o comando:

    $ ssh curso@HOST
    curso@HOST’s password:
    
    onde HOST é a máquina que o instrutor está utilizando.
  • 5. No servidor:

    # w curso
    1:56pm up 4 days, 20:50, 10 users, load average: 0.11, 0.03, 0.02
    USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
    curso pts/4 dhcp088.suarede 1:54pm 2:10 0.02s 0.01s bash 
    /usr/local
    curso pts/8 localhost 1:56pm 10.00s 0.02s 0.02s bash /usr/local
    

    Identificamos que o usuário-curso está usando os terminais: /dev/pts/4 e /dev/pts/8. Em pts4 está o usuário-curso logado no servidor e em pts8 o usuário-curso logado na máquina remota dhcp088. Agora só precisamos redirecionar um terminal para essas estações.

    # ssh rodrigom@localhost | tee /dev/pts/4 /dev
    /pts/8
    rodrigom@yakko.suarede’s password:
    

    O comando ssh USUARIO@localhost deve ser executado como root para poder escrever em qualquer terminal. Após o usuário autenticar no ssh, qualquer saída de tela será redirecionada também para os terminais dos alunos/clientes.

    Quando um usuário novo conectar-se ao servidor, precisamos executar o comando novamente e adicionar o seu terminal ao tee para que possamos direcionar a tela para ele. Para facilitar essa tarefa podemos usar os seguintes comandos:

    # a=‘w | grep ^curso | awk ‘{ print $2 }’‘ 
    # cd /dev
    # ssh USUARIO@localhost | tee $a
    

    Esses comandos listam todas as conexões do usuário-curso e direcionam o tee para todas elas automaticamente.

    Bloqueando Runlevel 1

    Retirado da lista Linux-BR
    Por Leandro Martelli, Alexandre Pinaffi Andrucioli, Wender Neiva

    Em edição anterior (RdL nº 7, pg. 64) mostramos como iniciar o Linux em modo monousuário (runlevel 1) para trocar a senha de root. Ora, dependendo do sistema e da situação, isso é uma falha de segurança muito grande. Para forçar o bash a solicitar a senha de root antes de mostrar o prompt, adicione uma destas linhas no início do arquivo /etc/inittab:

    bl:S:respawn:/sbin
    /sulogin
    
    ou
    ~~:S:wait:/sbin/sulogin
    
    ou
    su:S:wait:/sbin/sulogin
    

    Pelo LILO, você pode colocar uma restrição maior ao "single", adicionando as seguintes linhas no arquivo lilo.conf:

    restricted
    password=<blah...blah>
    

    Toda vez que for digitado ... single, ele pedirá a senha do password e, com a opção do inittab, a senha do root. Assim temos duas senhas diferentes (redundância) para entrar em modo linux single. Não esqueça de rodar o comando lilo na linha de comando logo após alterar o lilo.conf, para que as alterações sejam gravadas no LILO.

    Imprimir colorido na HP
    Por Edilson R. de Souza edilson@fortalnet.com.br

    Há muito interesse em fazer as impressoras HP imprimir colorido no Linux. Uma solução simples é descrita nesta dica. Após instalar os drivers Linux de sua impressora HP e configurá-la no /etc/printcap (na mão ou com alguma ferramenta gráfica, como o PrintTool ou o Linuxconf), abra um terminal e edite o arquivo:

    /var/spool/lpd/lp/postcript.cfg 
    
    e comente a linha:
    color=dbitsperpixe=3
    
    (ou seja, insira um # no início da linha). A linha ficará assim:

    # color=dbitsperpixe=3
    

    Use seu editor de textos favorito para tal. Salve o arquivo e pronto, sua impressora já imprimirá colorido!

    man pages em PostScript
    Por Marcelo Urban urban@bn.com.br

    É possível converter as man pages do Linux para o formato .ps, e assim ter um arquivo imprimível bem formatadinho, o qual poderá ser visualizado mais tarde no ghostview, por exemplo. Para obter essa saída proceda da seguinte forma:

    $ man "item" -T > "NomeDoArquivo.ps"
    

    A opção -T formata a página em PostScript. O pipe redireciona os dados PS para um arquivo. Por exemplo:

    $ man gzip -T > Gzip.ps
    

    transforma a man page do utilitário de compactação gzip em um arquivo PostScript chamado Gzip.ps.

    Experimente imprimir o arquivo:

    $ lpr Gzip.ps
    
    ou visualizá-lo com o gv.

    Sobre o Netscape

    O Netscape possui alguns traps internos que permitem recuperar algumas informações internas sobre seu funcionamento. Tente as URLs abaixo e veja algumas bem interessantes!

    about:cache 
    about:global
    about:memory-cache
    about:image-cache
    about:document
    about:hype
    about:plugins
    about:editfilenew
    view-source:URL 
    

    Datas no EMACS

    Uma dica para o Emacs é o uso do módulo calendário. Para entrar nele pressione a combinação de teclas M-x e escreva a palavra calendar. Para quem não conhece Emacs, a tecla M nesse caso não é a letra M maiúscula, mas a tecla META. No seu teclado, as teclas ALT e ESC devem estar configuradas como META. Por que não dizer ALT de uma vez dentro do Emacs? Não me pergunte (eu uso pico...). No Emacs, a tecla CONTROL é representada pela letra C maiúscula, também. Quando ler alguma literatura sobre o Emacs, lembre-se disso.

    De qualquer forma, digitando ALT+x+calendar aparece o calendário corrente. Agora tente se lembrar: você de vez em quando não faz aqueles cálculos chatos na mão, do tipo "que dia do mês será daqui a 45 dias"?

    Fácil, no modo calendar é só digitar 45 C-f (45 dias para frente) ou 45 C-b (45 dias para trás)...

    Qual o gerenciador?

    Para substituir o gerenciador de janelas padrão (aquele que é chamado quando se digita startx ou quando se usa login gráfico), abra o arquivo .wm_style que está presente no diretório /home de cada usuário. Dentro deste arquivo deve haver apenas uma linha, que indica qual é o gerenciador-padrão. Se for o KDE, por exemplo, deve conter a palavra kde. Se for o WindowMaker, pode conter as strings wm, windowmaker ou wmaker. Para mudar o gerenciador-padrão, basta colocar o nome do gerenciador desejado nesse arquivo. Experimente trocar o gerenciador atual pelo Icewm ou o BlackBox. O servidor X já deve estar configurado para muitas opções de nomes para o mesmo gerenciador (vide o exemplo do Window Maker).

    Perl na interface gráfica

    É possível instalar um módulo de GTK no Perl, e fazer com que scripts em Perl façam chamadas para funções GTK. Obtenha o módulo através do endereço www.perl.com/CPAN-local/modules/01modules.index.html

    O módulo vem em um tar.gz com instruções de instalação e um test.pl de exemplo. Um modo de instalar modulos no Perl é:

    # perl -MCPAN -e shell
    cpan> -i /Gtk-perl/
    cpan> install Gtk
    

    Alguns exemplos de sripts Perl+GTK podem ser encontrados em personal.riverusers.com/~swilhelm/gtkperl-tutorial/

    Uma pesquisa em mecanismos de busca como o Google (www.google.com), Fossik (www.fossik.com) ou All the Web (www.alltheweb.com) com a chave"gtk-perl example" retorna inúmeros sites com exemplos dessa integração.

    Gráficos do GRUB

    No diretório /boot/grub há um arquivo chamado menu.lst. Edite este arquivo e altere a linha splashimage = (hd1,0) /grub/splash.xpm.gz

    Copie a imagem desejada para o diretório /boot/grub e indique o novo nome nessa linha. O arquivo deve ser formato XPM, pode estar compactado ou não, mas deve ter no máximo quatorze cores. A resolução é 640x480x16, e as duas primeiras cores da paleta são reservadas para a cor de frente e fundo da letra, por isto se usam catorze cores e não dezesseis.

    Cron x Logrotate

    Na edição de dezembro, na dica Espaço em Disco, está indicado que o aplicativo logrotate faz um purge (limpa mensagens antigas) dos arquivos de log. É importante salientar que o logrotate é chamado pelo aplicativo cron. Se o cron não pode ser chamado, o logrotate não limpa os arquivos, que podem crescer indefinidamente. Isso acontece principalmente nas máquinas que são desligadas periodicamente, como as domésticas: se o cron estiver programamdo para rodar às 2 horas da manhã, e nessa hora o computador estiver desligado, o aplicativo não será executado. A solução é instalar também o aplicativo anacron.

    Cada vez que a máquina for inicializada, o anacron verificará se existem tarefas agendadas nos crontabs e que não foram executadas desde o último shutdown. Caso existam, ele as executa.

    Informações de pacotes

    É possível examinar o conteúdo de um pacote RPM utilizando o mc (Midnight Commander). O mc pode extrair arquivos, mostrar informações e mostrar scripts contidos em um pacote RPM (RedHat Package Manager).

    Dica extraída do site: www.linuxplace.com.br


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