Depois de cansar de escrever no quadro (...) resolvi usar as
ferramentas que temos no Linux para facilitar a nossa vida como
instrutores técnicos. A idéia: jogar a saída de
um xterm ou console (quem sabe) para a tela de cada usuário.
Assim a aula fica mais dinâmica e os alunos acompanham-na
melhor. Como essa dica é para instrutores de Linux, assumiremos
que você sabe como executar cada um dos passos abaixo.
5. No servidor:
# w curso
1:56pm up 4 days, 20:50, 10 users, load average: 0.11, 0.03, 0.02
USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
curso pts/4 dhcp088.suarede 1:54pm 2:10 0.02s 0.01s bash
/usr/local
curso pts/8 localhost 1:56pm 10.00s 0.02s 0.02s bash /usr/local
Identificamos que o usuário-curso está usando os
terminais: /dev/pts/4 e /dev/pts/8. Em pts4 está o
usuário-curso logado no servidor e em pts8 o
usuário-curso logado na máquina remota dhcp088. Agora
só precisamos redirecionar um terminal para essas
estações.
# ssh rodrigom@localhost | tee /dev/pts/4 /dev
/pts/8
rodrigom@yakko.suaredes password:
O comando ssh USUARIO@localhost deve ser executado como root para
poder escrever em qualquer terminal. Após o usuário
autenticar no ssh, qualquer saída de tela será
redirecionada também para os terminais dos alunos/clientes.
Quando um usuário novo conectar-se ao servidor, precisamos
executar o comando novamente e adicionar o seu terminal ao tee para
que possamos direcionar a tela para ele. Para facilitar essa tarefa
podemos usar os seguintes comandos:
# a=w | grep ^curso | awk { print $2 }
# cd /dev
# ssh USUARIO@localhost | tee $a
Esses comandos listam todas as conexões do
usuário-curso e direcionam o tee para todas elas
automaticamente.
Bloqueando Runlevel 1
Retirado da lista Linux-BR
Por Leandro Martelli, Alexandre Pinaffi Andrucioli, Wender Neiva
Em edição anterior (RdL nº 7, pg. 64) mostramos
como iniciar o Linux em modo monousuário (runlevel 1) para
trocar a senha de root. Ora, dependendo do sistema e da
situação, isso é uma falha de segurança
muito grande. Para forçar o bash a solicitar a senha de root
antes de mostrar o prompt, adicione uma destas linhas no início
do arquivo /etc/inittab:
bl:S:respawn:/sbin
/sulogin
ou
~~:S:wait:/sbin/sulogin
ou
su:S:wait:/sbin/sulogin
Pelo LILO, você pode colocar uma restrição
maior ao "single", adicionando as seguintes linhas no
arquivo lilo.conf:
restricted
password=<blah...blah>
Toda vez que for digitado ... single, ele pedirá a senha do
password e, com a opção do inittab, a senha do root.
Assim temos duas senhas diferentes (redundância) para entrar em
modo linux single. Não esqueça de rodar o comando lilo
na linha de comando logo após alterar o lilo.conf, para que as
alterações sejam gravadas no LILO.
Imprimir colorido na HP
Por Edilson R. de Souza edilson@fortalnet.com.br
Há muito interesse em fazer as impressoras HP imprimir
colorido no Linux. Uma solução simples é descrita
nesta dica. Após instalar os drivers Linux de sua impressora HP
e configurá-la no /etc/printcap (na mão ou com alguma
ferramenta gráfica, como o PrintTool ou o Linuxconf), abra um
terminal e edite o arquivo:
/var/spool/lpd/lp/postcript.cfg
e comente a linha:
color=dbitsperpixe=3
(ou seja, insira um # no início da linha). A linha
ficará assim:
# color=dbitsperpixe=3
Use seu editor de textos favorito para tal. Salve o arquivo e
pronto, sua impressora já imprimirá colorido!
man pages em PostScript
Por Marcelo Urban urban@bn.com.br
É possível converter as man pages do Linux para o
formato .ps, e assim ter um arquivo imprimível bem
formatadinho, o qual poderá ser visualizado mais tarde no
ghostview, por exemplo. Para obter essa saída proceda da
seguinte forma:
$ man "item" -T > "NomeDoArquivo.ps"
A opção -T formata a página em PostScript. O
pipe redireciona os dados PS para um arquivo. Por exemplo:
$ man gzip -T > Gzip.ps
transforma a man page do utilitário de
compactação gzip em um arquivo PostScript chamado
Gzip.ps.
Experimente imprimir o arquivo:
$ lpr Gzip.ps
ou visualizá-lo com o gv.
Sobre o Netscape
O Netscape possui alguns traps internos que permitem recuperar
algumas informações internas sobre seu funcionamento.
Tente as URLs abaixo e veja algumas bem interessantes!
about:cache
about:global
about:memory-cache
about:image-cache
about:document
about:hype
about:plugins
about:editfilenew
view-source:URL
Datas no EMACS
Uma dica para o Emacs é o uso do módulo
calendário. Para entrar nele pressione a
combinação de teclas M-x e escreva a palavra calendar.
Para quem não conhece Emacs, a tecla M nesse caso não
é a letra M maiúscula, mas a tecla META. No seu teclado,
as teclas ALT e ESC devem estar configuradas como META. Por que
não dizer ALT de uma vez dentro do Emacs? Não me
pergunte (eu uso pico...). No Emacs, a tecla CONTROL é
representada pela letra C maiúscula, também. Quando ler
alguma literatura sobre o Emacs, lembre-se disso.
De qualquer forma, digitando ALT+x+calendar aparece o
calendário corrente. Agora tente se lembrar: você de vez
em quando não faz aqueles cálculos chatos na mão,
do tipo "que dia do mês será daqui a 45
dias"?
Fácil, no modo calendar é só digitar 45 C-f
(45 dias para frente) ou 45 C-b (45 dias para trás)...
Qual o gerenciador?
Para substituir o gerenciador de janelas padrão (aquele que
é chamado quando se digita startx ou quando se usa login
gráfico), abra o arquivo .wm_style que está presente no
diretório /home de cada usuário. Dentro deste arquivo
deve haver apenas uma linha, que indica qual é o
gerenciador-padrão. Se for o KDE, por exemplo, deve conter a
palavra kde. Se for o WindowMaker, pode conter as strings wm,
windowmaker ou wmaker. Para mudar o gerenciador-padrão, basta
colocar o nome do gerenciador desejado nesse arquivo. Experimente
trocar o gerenciador atual pelo Icewm ou o BlackBox. O servidor X
já deve estar configurado para muitas opções de
nomes para o mesmo gerenciador (vide o exemplo do Window Maker).
Perl na interface gráfica
É possível instalar um módulo de GTK no Perl,
e fazer com que scripts em Perl façam chamadas para
funções GTK. Obtenha o módulo através do
endereço
www.perl.com/CPAN-local/modules/01modules.index.html
O módulo vem em um tar.gz com instruções de
instalação e um test.pl de exemplo. Um modo de instalar
modulos no Perl é:
# perl -MCPAN -e shell
cpan> -i /Gtk-perl/
cpan> install Gtk
Alguns exemplos de sripts Perl+GTK podem ser encontrados em
personal.riverusers.com/~swilhelm/gtkperl-tutorial/
Uma pesquisa em mecanismos de busca como o Google (www.google.com),
Fossik (www.fossik.com) ou All the Web (www.alltheweb.com) com a
chave"gtk-perl example" retorna inúmeros sites com
exemplos dessa integração.
Gráficos do GRUB
No diretório /boot/grub há um arquivo chamado
menu.lst. Edite este arquivo e altere a linha splashimage = (hd1,0)
/grub/splash.xpm.gz
Copie a imagem desejada para o diretório /boot/grub e
indique o novo nome nessa linha. O arquivo deve ser formato XPM, pode
estar compactado ou não, mas deve ter no máximo quatorze
cores. A resolução é 640x480x16, e as duas
primeiras cores da paleta são reservadas para a cor de frente e
fundo da letra, por isto se usam catorze cores e não
dezesseis.
Cron x Logrotate
Na edição de dezembro, na dica Espaço em
Disco, está indicado que o aplicativo logrotate faz um purge
(limpa mensagens antigas) dos arquivos de log. É importante
salientar que o logrotate é chamado pelo aplicativo cron. Se o
cron não pode ser chamado, o logrotate não limpa os
arquivos, que podem crescer indefinidamente. Isso acontece
principalmente nas máquinas que são desligadas
periodicamente, como as domésticas: se o cron estiver
programamdo para rodar às 2 horas da manhã, e nessa hora
o computador estiver desligado, o aplicativo não será
executado. A solução é instalar também o
aplicativo anacron.
Cada vez que a máquina for inicializada, o anacron
verificará se existem tarefas agendadas nos crontabs e que
não foram executadas desde o último shutdown. Caso
existam, ele as executa.
Informações de pacotes
É possível examinar o conteúdo de um pacote
RPM utilizando o mc (Midnight Commander). O mc pode extrair arquivos,
mostrar informações e mostrar scripts contidos em um
pacote RPM (RedHat Package Manager).
Dica extraída do site: www.linuxplace.com.br