Revista Do Linux
 
EDIÇÃO DO MÊS
 CD do Mês

 Capa
 Entrevista
 Corporativo
 Programação
 Segurança
 Ferramenta
 Produto
 Hardware
 

Dicas

Atalhos no Netscape

O velho e bom Netscape 4.X da plataforma Linux apresenta um comportamento estranho. Ele troca o Ctrl pelo Alt nos atalhos de teclados. Por exemplo, em vez de usar o Ctrl+L para abrir a caixa de diálogo "Abrir Página", deve ser utilizado o Alt+L. Atalhos como Ctrl+Z (desfazer), Ctrl+X (cortar), Ctrl+C (copiar) e Ctrl+V (colar) devem ser substituídos por Alt+Z, Alt+X, Alt+C e Alt+V. A tecla Ctrl é utilizada em conjunto com o botão central do mouse, para abrir um link em nova janela. Para ativar a barra de menus, use a tecla F10 (o Alt não executa essa tarefa).

Informações do sistema

Para ver informações sobre sua CPU, digite:

$ more /proc/cpuinfo

Para ver informações sobre a memória, digite:

$ more /proc/meminfo

Renomear vários

Às vezes deparamos com a necessidade de renomar vários arquivos ao mesmo tempo. O exemplo abaixo renomeia todos arquivos do diretório atual, colocando a extensão .bak.

#!/bin/sh
for i in *
do
  echo $i
  mv $i ‘basename $i‘.bak
done
 Burn all gifs!

Para converter para PNG e apagar todos arquivos GIF de um diretório utilize o script:

#!/bin/bash
# burnallgifs
# adapted from conv-imagem - godoy@conectiva.com.br
echo "Burning all GIFs and saving the images to PNG..."
for i in ‘ls *.gif‘;
do
	FILE=‘basename $i .gif‘
	convert $i $FILE.png
	echo -e "$i \t\t-> OK"
done
rm -fr *.gif
echo "all gifs burned!"

Usuário kill

O comando a seguir é bastante útil para administradores de sistemas que precisam "censurar" um determinado usuário.

# kill -9 ‘ps -aef|grep luser |awk ‘{ print $2 }’‘

More, Less e Vi

Para editar um comando após visualizá-lo com o comando more, tecle a letra "v". O documento será aberto em uma seção do vi. Funciona com o less também. Se o seu editor padrão for o emacs, ele será aberto.

MP3 em wav

Para converter arquivos MP3 em wav, use o mpg123 e o sox. O sox é usado para fazer a conversão entre vários formatos de arquivos de som. Veja o script a seguir:

#!/bin/sh
# mp3_to_wav
mpg123 -s $1 | sox -t .raw -w -s -c 2 -r 44100 - $1.wav

Maiores do filesystem

Para encontrar os maiores arquivos de seu filesystem, utilize:

find / -xdev -size +1024 -exec ls -al {} \; | sort -r -k 5

Protegendo do rm -fr

Para prevenir a remoção acidental de todos arquivos de um diretório, crie um arquivo chamado -i. No Bash, digite:

 > -i
Esse será o primeiro arquivo no diretório, então quando você digitar:
rm *
o comando rm assumirá que você digitou:
rm -i *

Comentando diretórios

jn1@infosel.net.mx

Para comentar um diretório, faça o seguinte:

$ cd diretorio
$ touch "zzz*** ISTO É UM COMENTÁRIO ***zzz"

Quando você digitar ls, o comentário estará no final da listagem de arquivos. Os asteriscos são decorativos.

Funções ZZ

Para os aficionados do Bash e da linha de comando, esta dica é imperdível. O Aurélio da Conectiva criou várias ferramentas úteis em Bash. Vale a pena fazer o download do script, em www.conectiva.com.br/~aurelio/programas/bash/funcoesZZ.

LaTeX

Valter Ferraz Sanches vfs@ezlinux.cjb.net

Por padrão, o gv mostra os arquivos com aliasing, ou seja, há uma certa distorção e o resultado parece muito pior do que realmente é (compare com a visualização no xdvi ou similar).

Para corrigir esse problema, basta executar o gv e clicar em State -> Ghostscript options.

Na janela que se abrir, procure uma caixa com o título Device e substitua o texto:

-sDEVICE=x11
por
-sDEVICE=x11alpha

Clique em Apply, Save e Dismiss. Pronto! Reinicie o gv e ele irá mostrar o arquivo na tela como ele é de verdade e, aqui sim, temos WYGIWYS. Em máquinas mais velhas (como meu AMD 5x86 133MHz), há uma ligeira queda no desempenho, mas nada que crie caos e preocupação.

A documentação do LaTeX ensina um modo mais complicado de obter esse resultado, sendo necessário alterar um arquivo de configuração do X (se não me engano era o Xdefaults), então resolvi procurar um paliativo mais prático.

Doc em ASCII

Retirado de Dicas-L

Esta dica me foi passada pelo Carlos Paniago, da Embrapa, que é também um dos mais ativos colaboradores do Sistema Rau-Tu de perguntas e respostas www.ead.unicamp.br/rau-tu

Trata-se do programa CatDoc, desenvolvido por Vitus Wagner, um programador russo, que disponibiliza em sua home page diversos outros programas interessantes.

O programa CatDoc faz a conversão de arquivos no formato MS Word para ASCII. É acompanhado pelo programa xls2csv, que converte planilhas Excel para o formato ASCII, com os valores separados por vírgulas.

Eu fiz a integração desse programa ao Pine, que é o leitor de e-mails que uso. Simplesmente fantástico. A conversão de documentos Word funciona bem e me livrou de um grande transtorno. É rápido e eficiente.

Para fazer essa integração precisei editar o arquivo .mailcap, no meu diretório home e inserir a seguinte linha:

application/x-msword;catdoc -s8859-1 %s; copiousoutput

É claro que a formatação se perde, mas o que me interessa é o conteúdo, pois não utilizo (nem vou usar) MSWord para criar meus documentos.

O programa CatDoc pode ser encontrado em www.fe.msk.ru/~vitus/catdoc/

Serviços no inetd.conf

Renato Murilo Langona - renato@linuxsecurity.com.br

O administrador Linux novato que quiser visualizar de forma rápida e simples os serviços habilitados para inicialização através do inetd (em seu inetd.conf) pode usar as excelentes ferramentas grep e sed para "filtrar" o conteúdo do arquivo, tendo como resultado exatamente os daemons habilitados(...)

Utilize a linha de comando:

grep -v ^# /etc/inetd.conf | sed -e '/^$/d' 

O grep nesse caso irá "filtrar" o conteúdo do arquivo /etc/inetd.conf, exibindo apenas as linhas que não forem iniciadas com o caracter #... Essa saída será "direcionada" através de nosso pipe ('|') para o comando sed, que por sua vez será o encarregado de NÃO exibir linhas em branco...

Parallel Zip 100 Drive

madeira@bestway.com.br - www.bestway.com.br/~madeira

Para que o Zip Drive funcione no Conectiva é preciso que o kernel tenha o suporte a ele. Na instalação inicial do Conectiva o kernel já vem com esse módulo, mas se você alterou o kernel talvez esse módulo não esteja mais disponível. Então você terá de recompilar o kernel para instalar o módulo.

Na configuração do kernel (baseado no kernel 2.0.36) entre em "SCSI support --->", selecione (com um "y") "SCSI support" e selecione (com um "m") "SCSI disk support", depois em "SCSI low-level drivers --->" selecione (com um "m") "IOMEGA Parallel Port ZIP drive" e "SCSI support".

Talvez tenha que selecionar "[ ] Buggy EPP chipset support", então leia o Help desta opção. Agora recompile o kernel e instale os módulos (veja no tópico "Atualizando e/ou compilando o kernel").

É importante que você coloque como módulo este suporte porque provavelmente terá também uma impressora compartilhando esta porta paralela. E para alternar entre esses dois periféricos você terá de descarregar um módulo primeiro para depois carregar outro.

(A impressora também deverá estar instalada como módulo!)

Com o módulo instalado, falta então carregá-lo. Para isso digite no prompt do Bash:


# modprobe ppa

Agora é só montar a partição do disco em algum diretório, como, por exemplo, no /mnt/zip (crie o diretório antes):

# mount -t vfat /dev/sda4 /mnt/zip

Aqui há uma curiosidade. Se a partição de um disco foi formatada com o sistema de arquivos do DOS, criado com o Iomega’s tools, ou o disco ainda for virgem (direto da Iomega), ela será acessada pelo /dev/sda4, mas se a partição for Second Extended, será acessada pelo /dev/sda1.

Veja outros exemplos:

# mount -t msdos /dev/sda4 /mnt/zip
# mount -t ext2 /dev/sda1 /mnt/zip

Para desmontar use:

# umount /mnt/zip

Se você quiser ejetar o disco (precisa estar desmontado!):

# eject /dev/sda4

Senha no Linux Single

epidemia security epidemi_a@hotmail.com

Esta dica é para quem quer um sistema um pouco mais seguro, pois com o Linux Single qualquer usuário ganha um shell como root na sua máquina.

# mcedit /etc/inittab 

(ou outro editor de sua preferência).

Quando editar o arquivo, adicione na primeira linha:

su:S:wait:/sbin/sulogin

Salve o documento e, quando alguém entrar pelo Linux Single, será preciso digitar a senha do root!

Simples e prático.


A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade
Anuncie na Revista do Linux