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Barra de títulos do Xterm

A barra de títulos do xterm não ajuda muito, pois exibe apenas “xterm”. Você pode acrescentar informações extras na barra de títulos, utilizando seqüências de escape. Por exemplo, a linha de comando abaixo repete o seu prompt do shell na barra de títulos e na linha de comando:

export PS1=”\[\033]0;$PS1\007\]$PS1" 

Para saber mais sobre personalização da barra de títulos, veja o Bash Prompt HOWTO de Giles Orr em www.shelluser.net/~giles/bashprompt/howto/xterm-title-bar-manipulations.html

Daemons

Inclua as funções a seguir em seu .bashrc, para servir como atalhos para iniciar, parar, reinicializar e exibir estado dos daemons. Assim você pode digitar somente 'restart httpd' para reinicializar o Apache, em vez de /etc/rc.d/httpd restart.

function start { service $1 start; }
function status { service $1 status; }
function stop { service $1 stop; }
function restart { service $1 restart; }
function reload { service $1 reload; }

Você também poderá utilizar o comando service para controlar daemons, por exemplo

# service httpd status

Pacote deb

Gustavo N. Silva - kov@debian.org

Para obter um pacote deb a partir dos arquivos instalados em um sistema Debian, digite o comando:

# dpkg-repack pacote

Isso irá construir o deb a partir dos arquivos instalados. Isso não funciona em 100% dos casos, mas funciona em 99% deles. O comando dpkg-repack está no pacote dpkg-repack que pode ser encontrado no woody ou no sid, mas pode ser baixado e instalado no potato.

Arquivos de cabeçalho

Se você está compilando um programa no Debian e faltam arquivos de cabeçalho que você não sabe a qual pacote pertencem, tente usar o programa auto-apt para que ele descubra isso e instale automaticamente os pacotes necessários para você. Para isso use o comando:

# auto-apt run make

ou

# auto-apt run ./configure

Dependendo de onde o erro aparecer. Não se esqueça de manter os dbs do auto-apt atualizados com: auto-apt update, auto-apt update-local e auto-apt updatedb, nessa ordem. O auto-apt está em seu próprio pacote no woody e sid, auto-apt para potato pode ser baixado da seguinte linha, que deve ser adicionada ao /etc/apt sources.list:

deb people.debian.org/~kov/debian stable/

Serviços Habilitados no inetd.conf

Ranto Langona - renato@linuxsecurity.com.br

O administrador Linux novato, que queira visualizar de forma rápida e simples os serviços habilitados para inicialização através do inetd (em seu inetd.conf), pode utilizar-se das ferramentas grep e sed para “filtrar” o conteúdo do arquivo, tendo como resultado exatamente os daemons habilitados:

Use a linha de comando:

grep -v ^#  /etc/inetd.conf | sed -e '/^$/d'

O grep, nesse caso, irá “filtrar” o conteúdo do arquivo /etc/inetd.conf, exibindo apenas as linhas que não forem iniciadas com o caractere '#'. Essa saída será “direcionada” através de nosso pipe ('|') para o comando sed, que será o encarregado de não exibir linhas em branco.

Arquivos sem dono

Para listar arquivos que não tenham dono (owner) ou grupos definidos em seu sistema, utilize:

find / -nouser -o -nogroup

Arquivos com permissão de escrita para todos Para listar arquivos de seu sistema que tenham permissão de escrita (+w) para todos (podendo ser facilmente alterados por qualquer usuário do sistema), utilize:

find / -perm -2 ! -type l –ls

Verificação do uso de espaço em disco Utilize o comando du -hs a partir de um diretório qualquer em seu sistema para saber o espaço que o mesmo ocupa em seu disco... A opção h faz com que a ferramenta du (disk usage) mostre um resultado em um formato mais amigável para leitura (1K, por exemplo, ao invés de 1000) e a opção s faz com que o du exiba um sumário final com um total de uso ao invés de arquivo por arquivo. A ferramenta du faz parte do fileutils e está presente na maioria dos sabores *NIX. Segue abaixo um simples script PERL para verificação da ocupação de disco de cada usuário presente em um sistema sob o diretório /home.

#!/usr/bin/perl 
$base = “/home/”; 
opendir (DIRLIST, $base); 
@users = grep(!/^..?$/, readdir(DIRLIST)); 
foreach $user (@users) { 
system(“/usr/bin/du -sh /home/$user”); } 

Proteção para execução de arquivos SUID

Normalmente usuários comuns do sistema não devem ter permissões para execução de arquivos SUID em seus diretórios $HOME... Para evitar que isso seja possível, utilize as opções noexec e nodev em seu /etc/fstab para partições de usuários (comumente /home), assim como para a /var e /tmp.

O comando TRAP

Osvaldo Santana Neto osvaldo.neto@gvt.net.br

Algumas vezes é necessário que algum script nosso intercepte sinais do sistema operacional e execute certos comandos quando isso acontece. Isto pode ser feito com o comando trap. A sintaxe do comando trap é a seguinte:

trap [função_a_executar] número_do_sinal
 

Se não for passada a função a executar o trap será removido. Com esse comando, sempre que receber o sinal especificado, o nosso script executará a função definida. Veja o exemplo abaixo:

#!/usr/bin/ksh
 
# Funcao que tratara o Ctrl+C
ctrlc()
{
    # Nao intercepta mais o sinal
        trap 2
      # Funcao propriamente dita
        echo “Removendo lock...”
        rm arquivo_lock
}

# intercepta o sinal de Ctrl+C (Ctrl+C == SIGINT == 2)
# para maiores informacoes sobre sinais: man kill
trap ctrlc 2

# cria arquivo de lock
touch arquivo_lock

# script propriamente
while [ -f arquivo_lock ]; do
   # Execute esse loop enquanto existir o arquivo
        echo “Executando o loop... Pressione Ctrl+C para interromper...”
        sleep 10
done

Dicas do Piter

Por Piter Punk piterpk@terra.com.br

Colorindo a sintaxe no VIm

OK, você viu o computador daquele seu amigo usando redhat-like e quando ele usa o VIm, as palavras-chave aparecem com cores diferentes de acordo com sua função (comandos, variáveis, parâmetros, etc...) e no seu Slackware tudo continua cinza...

Não se preocupe! Não precisa trocar de distribuição apenas por este detalhe, no Slackware você tem como deixar o VIm colorido fácil, fácil... basta copiar o arquivo de configuração dele para o seu diretório. Faça assim:

$ cp /usr/doc/vim*/doc/vimrc_example.vim ~/.vimrc

Pronto! Você copiou o arquivo de configuração contido na documentação do VIm para a sua área, agora as cores já fazem parte da sua vida.

Trocando o Elvis pelo VIm

Por default, Slackware vem configurado para usar o Elvis. Mas muitas pessoas (inclusive eu) preferem utilizar o VIm. Porém, toda vez que se digita “vi”, o sistema chama o Elvis. O que se pode fazer?

Bom, se você tem acesso ao root do sistema, é possível alterar o link, fazendo com que toda vez que se digite “vi” seja executado o VIm. Para isso, primeiro apague o link antigo:

$ rm /usr/bin/vi

E depois crie o novo link com o comando:

$ ln -s /usr/bin/vim /usr/bin/vi

Agora, se você não tem acesso à senha de root, pode fazer de uma maneira mais simples; apenas execute o seguinte comando:

# echo “alias vi=vim” >> .bash_profile

Ele irá adicionar um apelido (alias) para o VIm. Desta maneira, quando você teclar “vi” o sistema irá entender “vim”! Como o arquivo .bash_profile é lido em todo login no sistema, garantindo que seu alias estará sempre pronto a ajudar.


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