Revista Do Linux
EDIÇÃO DO MÊS
 CD do Mês

 Capa
 Entrevista
 Corporativo
 Distro
 Segurança
 Hardware
 Produto
 Primeiros Passos
 Sistema
 

DICAS

Ícones na barra de URLs

Visitando alguns sites com o Konqueror no Linux ou o Internet Explorer no Windows e no Mac percebe-se que o ícone indicador de URL às vezes muda. Normalmente, é o logotipo do site. Por exemplo, entre em www.RevistaDoLinux.com.br, e verá que o ícone de URL foi alterado para o pingüim símbolo da Revista do Linux. Da mesma forma, visitando o site de busca All the Web (www.alltheweb.com), percebe-se que o ícone também muda. Se a URL for adicionada aos Favoritos/Bookmarks do seu browser, o ícone será colocado lá também.

Configurar o Apache do seu site para mostrar um ícone diferente é muito fácil. Crie o ícone desejado com o nome favicon.ico e o coloque no diretório raiz do seu Apache (que, dependendo da distribuição, pode estar em /home/httpd/html ou em /var/apache/html ou no diretório configurado para ser o raiz quando é digitado www.nomedoseuservidor.com).

Ressalte-se que esse truque funciona em qualquer servidor e em qualquer plataforma, mas somente alguns browsers são capazes de visualizá-los. O Netscape, por exemplo, não mostra esse ícone. Infelizmente.

Limpe seus core dumps

Poucas coisas são tão chatas quanto procurar manualmente os arquivos core e apagá-los, um por um, para liberar espaço. Que tal um "farejador" de uma linha que encontre e elimine tais entidades indesejáveis?

Experimente o comando abaixo:

# find / -name core 
-exec rm -f {} \;

A opção -name já deve ser bem conhecida, procura arquivos cujo nome comece com seu argumento (no caso, core). A busca é executada em todos os diretórios abaixo do especificado após o find. A novidade está na opção -exec, que executa um comando qualquer sempre que é encontrado um arquivo.

Pode-se mudar o objeto da busca e o diretório de início. Por exemplo, para apagar todos os arquivos chamados zbrevs dentro dos diretórios pessoais dos usuários, utilize:

# find /home -name zbrevs -exec rm -f {} \;

Login gráfico

É possível configurar sistemas que fazem login no modo texto para que o façam em modo gráfico. Edite o arquivo /etc/inittab. No início do arquivo, deve haver uma linha assim:

id:3:initdfault:

O número após o id: é o nível de execução (runlevel) no qual o Linux é executado. 3 significa "modo texto multiusuário com serviços de rede". 5 significa "modo gráfico multiusuário com serviços de rede". Basta trocar o 3 por 5 e, após o próximo boot, o Linux iniciará em modo gráfico. Curiosidade: se for configurado para runlevel 1, o Linux entrará sempre em modo texto monousuário sem serviços de rede (o conhecido "Linux Single"). Mas cuidado, não será pedida senha e o usuário entrará diretamente como root.

De forma alguma coloque outro número nesse campo que não sejam os citados aqui! Não nos responsabilizamos por danos ao sistema causados pelo mau uso desta dica. Pessoas que tentaram isso tiveram morte instantânea.

Sair do modo gráfico

Se, por algum motivo qualquer, o mouse pára de responder, ou o monitor perde o sincronismo, ou você selecionou uma resolução incompatível com sua placa de vídeo, é possível usar o teclado para sair incondicionalmente do XFree86 e retornar ao prompt. Basta pressionar simultaneamente as teclas Ctrl, Alt e Backspace.

Senhas fortes no Linux

Por Marcos M. S. Rezende (marcos@formata.com.br)
Retirada da lista Dicas-L, mantida por Rubens Queiroz de Almeida (queiroz@unicamp.br)

Como toda segurança de um sistema começa pela senha, existe no Linux um gerador de números aleatórios que pode ser utilizado para criar senhas realmente boas. Experimente:

$ head -c 6 /dev/random | mimencode

Se o seu Linux não possui o mimencode faça o seguinte:

$ head -c 6 /dev/urandom | uuencode — | cat -n | grep 2 | cut -f2 |
cut -c 2,3,4,5,6,7,8,9

Agora, para se ter certeza de que a sua senha é realmente segura, pegue os utilitários Crack ou John the Ripper e rode-os contra o seu arquivo /etc/passwd. Encontre-os em rootshell.com, insecure.org ou phrack.com.

PDF protegidos

Para a leitura de arquivos PDF protegidos por senha, utilize o comando:

# xpdf -upw <senha>  arq.pdf

Comando bombril

Retirado do site Dicas Linux: www.dicaslinux.com.br

O comando expr possui várias utilidades, como soma, subtração, multiplicação, divisão, resto de divisão, contagem de caracteres em uma string, e muito mais. Veja alguns exemplos do uso de expr:

$ expr 33 + 1220
1253
$ expr 5 \* 10
50

É preciso proteger o * (asterisco) com a barra inversa, para que o shell não tente interpretá-lo.

$ expr length "isso é um teste"
15

Data e hora no Linux

No Brasil temos de acertar a hora de servidores pelo menos duas vezes ao ano em razão do horário de verão. O comando responsável pelo acerto da data e hora no Linux é o date. Execute o comando:

# date mmddhhmmccaa

Onde:

mm = Mês
dd = Dia
hh = Hora
mm = Minutos
cc = Dígitos mais significativos do ano (2001 = 20)
aa = Dígitos menos 
significativos do ano (2001 = 01)

O comando date ajusta o relógio do Linux, mas esse relógio é sincronizado com o Real Time Clock (relógio do hardware) em todo boot. Para salvar a hora correta no RTC também, utilize o comando:

# /sbin/clock -w

Turbine sua conexão

Quem utiliza conexão discada para acesso à Internet provavelmente deseja aumentar a velocidade da conexão. Isso é possível utilizando-se o módulo BSD PPP Compression. Esse módulo está localizado no diretório /lib/modules/"versao_do_kernel"/net/ppp.o Para adicionar esse módulo basta executar o comando:

# /sbin/insmod /lib
/modules/"versao_do_kernel"/net/ppp

Agora, liste os módulos disponíveis e verifique se o PPP está presente:

# /sbin/lsmod

Se você desejar adicionar esse módulo já na inicialização do Linux, basta acrescentar a linha

/sbin/insmod /lib/modules/"versao_do_kernel"/net/ppp 

ao seu arquivo rc.local. Tenha sempre em mente que a localização desse arquivo varia dependendo da distribuição.

Apagando colunas

Este desafio circulou na lista sed-br. Imagine um arquivo assim:

1754        choice.com
54645       command.com
13          config.sys
26936       country.sys
5241        country.tx_

Para apagar a coluna de números e deixar a de nomes intacta, pode-se usar uma infinidade de processos. Como diz Larry Wall, criador da Linguagem Perl, "there’s more than one way to do it, and all of them are correct" [há mais de uma maneira de fazer isso, e todas estão corretas]. Para fazer manualmente, teríamos de, linha por linha, digitar sete vezes a tecla Del.

A resposta de Rodrigo Bernardo Pimentel foi assim:

# cat arquivo | sed ‘s/^.\{7\}//’

Já Eliphas Levy Theodoro mandou esta solução:

Dentro do vi:
:%s/[0-9]\+//
Isso apaga só os números, deixa os espaços e tabulações.
:%s/.*[^I]//
Isso apaga até o último espaço ou tabulação em cada linha.
Na linha de comando, usando o sed, é a mesma sintaxe, mas sem o :% no início.

Para assinar a lista sed-br, basta enviar um e-mail vazio para o endereço sed-br-subscribe@eGroups.com . Vale a pena, a lista é de alto nível.

GNU OCTAVE

O edifício do software livre é construído com os tijolos de correções enviadas pelos participantes da comunidade. É o caso do texto a seguir, enviado pelo Ricardo Grützmacher (motaba@linuxbr.com.br), estudante de engenharia na UFSC, que apresenta o GNU Octave, complementando o texto sobre programas científicos de João Alexandre Lobo Marques.

GNU Octave é uma linguagem de alto nível, inicialmente desenvolvida para computação numérica.

Ele oferece uma interface de linha de comando para a resolução numérica de problemas lineares e não-lineares e também para outras experiências numéricas, usando uma linguagem que é na maior parte compatível com o MatLab.

Além do método interativo, o Octave também aceita o modo batch, representado, no MatLab, pelos ".m files" que também interpreta na maioria.

O Octave possui ferramentas extensivas para a resolução de problemas numéricos de álgebra linear, encontrando as raízes de equações não-lineares, integrando funções ordinárias, manipulando polinômios e integrando equações diferenciais ordinárias e equações algébrico-diferenciais. É facilmente extensível e customizável através de funções definidas pelo usuário e escritas na linguagem própria do Octave, ou usando módulos dinamicamente carregados escritos em C++, C, Fortran ou outras linguagens. O GNU Octave é distribuído sob os termos da GPL. Possui sintaxe muito parecida à sintaxe do MatLab e oferecendo recursos suficientes à maioria dos usuários, o GNU Octave é a melhor alternativa Free Software para o MatLab.

Baseado no texto disponível em: bevo.che.wisc.edu/octave/ e www.che.wisc.edu/octave


A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade
Anuncie na Revista do Linux