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Dicas e Truques

Dicas do suporte
Enviadas pelo Suporte Técnico da Conectiva

umask

Cada vez que um arquivo ou diretório é criado em seu sistema, uma permissão é setada para o mesmo, e essa permissão padrão pode ser alterada usando o comando umask.

Caso você digite em um terminal o comando umask, serão mostradas as permissões (em notação octal) padrão em seu sistema. Para alterá-las, digite:

# umask

Veja os exemplos do comando umask para a criação de arquivos:

Permissão: rwx rwx rwx

umask 022 (equivale A:000 010 000)

Resultado: rw- r-- rw-

Permissão: rwx rwx rwx

umask 133 (equivale A:001 011 011)

Resultado: rw- r-- r--

Ou seja, quando o bit estiver em 0, a permissão será dada, quando 1, a permissão será negada. Mas observe que a permissão de execução (permissão x) não é dada, mesmo tendo o bit 0 ativado.Esta é uma proteção do Linux, que não deixa que nenhum arquivo seja criado com permissão de execução. Para setar a permissão x, utilize o comando chmod. A exceção são os diretórios, que podem ser criados com permissão de execução.

chown

O comando chown permite que se altere o dono e grupos relacionados ao arquivo, ou arquivos, selecionado.

chown [proprietário:grupo] [arquivos]

Por exemplo:

$ chown :grupo02 documento.txt

Altera o grupo do arquivo documento.txt para grupo02.

aterm

Em modo gráfico, o aterm pode ser uma excelente alternativa ao xterm. Além das opções de personalização que o usuário teria com o xterm, também é possível configurar uma imagem de fundo e aplicar alguns efeitos nela, como transparência, entre outras opções.

O exemplo abaixo funciona bem para quem tem uma imagem clara de fundo (ele inverte a imagem de fundo, tira a barra de rolagem e a de título, escolhe a cor do texto como branco)

# aterm -tr -trsb -tinttype invert -tint white -fg white

Para mais informações, digite: man aterm.

ASCII Art

Fábio Minami - sussumo@brturbo.com

Uma interessante imagem do Tux pode ser encontrada em http://rio.dhs.org/penguin.html. O texto que compõe a imagem é um trecho do código-fonte do kernel Linux. Que tal fazer o mesmo com qualquer texto e imagem png? O programa png2html (www.engr.mun.ca/~holden/png2html.html) escrito por Geoff Holden (holden@engr.mun.ca) faz esta tarefa rapidamente. Basta informar o nome da imagem png e do arquivo texto, como mostrado abaixo, que o png2html se encarrega de gerar o arquivo HTML:

$ png2html imagefile.png textfile.txt output.html

O png2html converte cada pixel da imagem em caractere; lembre-se de que o pixel é quadrado e o caractere tem a base menor do que a altura. Redimensione a imagem antes de gerar o HTML, para obter melhores resultados.

Fazendo botões

Rodrigo Vaz - rodrigoaxl@conectiva.com.br

Estilo Aqua

• Crie uma imagem oval, utilizando, por exemplo, um fundo transparente, e aplique a cor que servirá de base para o botão;

• Usando a ferramenta tesoura, selecione a parte superior da imagem;

• Preencha a parte selecionada com um gradiente da cor desejada;

• Clique duas vezes sobre a ferramenta que permite fazer um flip da figura e selecione a opção vertical. Em seguida, copie o ponto selecionado anteriormente e inverta-o com a ferramenta flip.

• Posicione a imagem invertida na parte inferior do botão;

• Use a ferramenta blur (gota) para desfocar e deixar uniformes as cores do botão. Agora basta acrescentar o texto desejado na imagem e salvá-la no formato GIF ou PNG, para que preserve o fundo transparente.

Estilo 3D

• Em um fundo transparente selecione um círculo;

• Preencha este círculo com um gradiente e duplique a imagem (botão direito -> imagem -> duplicar);

• Clique duas vezes no ícone da ferramenta de transformação e selecione escala. Clique em fechar e depois em cima da imagem duplicada. Entre com os valores da nova dimensão e clique em escalar.

• Inverta o novo círculo com a ferramenta flip (ícone com as setas) na horizontal e cole no centro da primeira imagem;

• Repita o procedimento do passo 3 com o novo círculo. Obtendo um círculo menor, preencha com uma cor sólida utilizando o lápis e cole a nova figura no centro da imagem;

• Finalmente, preencha a imagem com o texto desejado e salve o arquivo.

Construindo um botão Aqua

Construindo um botão 3D

Principais parâmetros do ls

-a : mostra todos os arquivos

-B : não lista arquivos que terminam com ~ (backup)

-C : lista em colunas

-G : não lista o grupo ao qual pertencem os arquivos

-F : sufixa o nome de cada diretório com / e de cada executável com *

-h : exibe o tamanho dos arquivos em K (Kilobytes), M (Megabytes)ou G (Gigabytes)

-l : lista no formato longo

-o : lista no formato longo, sem oferecer informações sobre grupos

-R : lista subdiretórios recursivamente

-m : lista os arquivos horizontalmente, cada um separado por vírgula e um espaço

-X : ordena a lista por ordem alfabética

-l : lista um arquivo por linha

--color[=quando]: habilita a utilização de cores. Substitua “quando” por always, never ou auto

Importando e-mails

Leonardo G. Vieira III - leogvt@linuxbr.com.br

Depois de um bom tempo testando ferramentas para transferir meus e-mails armazenados no Outlook para o KMail no Linux, descobri um modo simples e rápido. Bastou instalar o Mozilla para Windows, e importar os e-mails usando o Mozilla Mail. Depois é só transferir os arquivos do diretório de e-mails do Mozilla no Windows para sua máquina ou partição Linux. Pode ser necessário mudar os nomes dos arquivos, dependendo do leitor de e-mails que você usa. Funcionou com o Kmail, Mozilla e Netscape; no Sylpheed, basta usar a importação de formato mbox.

Dicas do valter Valter Ferraz Sanches - vfs@mail.com

Convertendo arquivos compactados

Para converter um arquivo bzip2 para gzip, use o comando:

bzip2 -dc arquivo.bz2 | gzip -9 > arquivo.gz

Para fazer o inverso, e converter de gzip para bzip2:

gzip -dc arquivo.gz | bzip2 -9 > arquivo.bz2

Convertendo arquivos texto do DOS para o Linux

Existem várias formas de fazer isso. Estas são duas das mais simples:

fromdos < texto.dos > texto.unix

cat texto.dos | tr -d '\r' > texto.unix

Dicas de Bash

Alguns parâmetros interessantes do bash (e de outros shells)

$0 expande para o nome do shell ou script executado

$1 expande para o primeiro argumento da linha de comando

$* expande para todos os argumentos, a partir de 1.

$@ idem acima

$# expande para o número de argumentos em decimal

$? expande para o status do último comando executado

$! expande para o PID do último comando executado em 2º plano

$$ expande para o PID do shell atual

$_ expande para o valor do último argumento do último comando

$- expande para as opções atuais do shell



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