Se o Linux "não reconhece" mais do que 64Mb é porque há
uma limitação de bios da máquina. Para que o Linux reconheça
mais que 64 Mb de RAM deve-se editar o arquivo /etc/lilo.conf e acrescentar a linha
append="mem=quantidade de RAM".
No caso do micro ter por exemplo 128Mb de RAM, escreva o seguinte:
append="mem=128M"
Em seguida execute o LILO para validar sua alteração (como superusuário):
[root@localhost]# /sbin/lilo
Para habilitar a proteção de tela no modo texto execute o
seguinte comando:
[usuario@localhost]$ setterm -blank "número"
Substitua o campo "número" pelo intervalo de inatividade
expresso em minutos antes de se ativar a proteção, que é uma tela preta.
Use um intervalo entre 0 e 60 minutos, e 0 para desligar a proteção de tela.
Para instalar um teclado ABNT use o aplicativo de configuração do teclado:
[root@localhost] kbdconfig
Dentro da interface gráfica, dependendo do ambiente, você
encontrará diferentes formas de alterar as especificações do teclado.
Mas use o xf86config ou o Xconfigurator para estabelecer toda a personalização
dos periféricos, ou então edite o arquivo /etc/X11/XF86Config. Dentro desse
arquivo procure pela linha XkbLayout e altere o valor para "abnt" e não se
esqueça de descomentar a linha, para validar a opção.
Muitas vezes você recebe um e-mail de um amigo linuxer e verifica
sempre que ao final da mensagem há uma citação em inglês. As
citações são escolhas aleatórias do aplicativo "fortune"
que consulta um arquivo .dat, encontrado no diretório /usr/share/games/fortunes.
Você mesmo pode editar um arquivo pessoal com suas citações preferidas.
Para isso escreva um arquivo com o nome "frases" por exemplo. Separe cada mensagem
por um "%" como neste caso:
% Sente-se mal ? Pegue uma cadeira e sente-se bem!
% Não fumo, não bebo, apenas minto um pouquinho... (Tim Maia)
% Vocês sabem que há um movimento em Detroit para acabar com os Beatles?.
Ringo Star: -Sim, soubemos. Mas estamos organizando um movimento para acabar com Detroit!
Em seguida gere o índice do arquivo com o programa "strfile":
# strfile frases
E um arquivo "frases.dat" será criado. Mova os .dat originais
do pacote para outro diretório e deixe apenas o seu para consulta do "fortune".
Se você quiser que o fortune esteja habilitado sempre edite o arquivo /etc/profile
acrescentando ao final essas linhas:
if [-x /usr/games/fortune] ;then
echo
/usr/games/fortune frases
echo
fi
Para instalar novos temas para o KDE ou o WindowMaker, vá até
um site de temas, dê o download no arquivo do tema escolhido e descompacte o arquivo.
No WindowMaker seria:
[root@localhost]$ tar xfvz nome_do_tema.tar.gz -C /usr/X11R6/share/WindowMaker
Selecione o tema no menu do WindowMaker. Também pode-se adicionar
temas via "wmakerconf". No KDE descompacte o arquivo:
[root@localhost]$ tar zxvf nome_do_tema.tar.gz -C /usr/share/apps/kthememgr/Themes
Após isso, utilize o Gerenciador de Temas e escolha o tema instalado.
Ao entrar um comando errado do tipo:
# ls -al /home/projeto4/*.txt | more
Quando na verdade você acha mais produtivo ter usado um "less" ao
invés de "more", use: $ ^more^less. Assim será enviado
para o bash o seguinte comando:
$ ls -al /home/projeto4/*.txt | less
Há um histórico dos comandos digitados como podemos perceber. Explorando
um pouco mais tal recurso: !! Aqui o último comando será novamente executado.
Usamos o que se chama "bang-bang", ou reexecução. Se desejar consultar
o histórico de seus comandos para saber qual foi o último "cat"
executado, digite: $ !cat. Pode surgir algo como "cat /home/plugp-01.txt".
Para executar o comando novamente tecle Enter. Você pode simplesmente digitar Control + P
e verá todos os comandos digitados, seqüencialmente do último para os
anteriores. (Neste caso o bash deverá estar configurado para "set -o
emacs"). Ao encontrar um comando tecle Enter.
$ !! | sort
Aqui você repete o último comando cat, que exibe o conteúdo
/home/plugp-01.txt e executa um comando "sort", ordenando as linhas do
arquivo.
Concatenar arquivos é uma operação bastante comum, por exemplo:
$ cat arquivo1.txt arquivo2.txt arquivo3.txt > agenda.txt
Aqui você copiou três arquivos em um único. Após o arquivo
"agenda.txt" ser criado poderíamos, por exemplo, acrescentar um novo arquivo
ao seu final, sem sobreescrevê-lo:
$ cat arquivo4.txt >> agenda.txt
Já que se trata de um arquivo agenda, e queremos uma ordenação do
mesmo: $ sort agenda.txt. Se pretendemos achar um nome, poderíamos digitar
algo assim:
$ cat agenda.txt | grep "Fernando"
Com poucos passos você pode montar um arquivo que seria algo como um banco de dados,
e que pode ser muito útil para seu uso diário.
Como mudar a profundidade de cores do X?
Edite o arquivo /usr/bin/X11/startx e na linha 12, onde estiver serverargs=""
Troque por: serverargs="-bpp 16"
O "16" é a profundidade escolhida, outras possíveis são:
8 bpp (256 cores) 16 bpp (32K/64K cores) 24 bpp (24-bit de cores, packed pixel) 32 bpp (24-bit
de cores). A quantidade de cores que a placa de vídeo suporta, com determinada
resolução de tela, varia de placa para placa e também está
diretamente relacionada com a quantidade de memória que a placa tem.
Guarani e anteriores: Edite o arquivo /usr/bin/X11/startx e na linha 24, onde estiver
serverargs="" Troque por: serverargs="-bpp 16". O "16" é a
profundidade escolhida, outras possíveis são: 8 bpp (256 cores) 16 bpp
(32K/64K cores) 24 bpp (24-bit de cores, packed pixel) 32 bpp (24-bit de cores). A quantidade
de cores que a placa de vídeo suporta, com determinada resolução de tela,
varia de placa para placa e também está diretamente relacionada com a quantidade
de memória que a placa tem.
Como mudar a resolução de tela no X?
Utilize primeiramente o Xconfigurator. Ao aparecer a tela com o modo de vídeo
padrão, definido por ele, que sempre escolhe uma configuração
"conservadora", aperte o botão "Deixe-me escolher" e escolha a
definição desejada para cada profundidade de cores. Ou ainda, use um editor
de textos e vá diretamente ao arquivo de configuração do X, o
/etc/X11/XF86Config, e lá no seu final, em cada seção Section
"Screen" há as configurações para cada profundidade de cores.
Procure pelas linhas "Modes" e coloque a resolução desejada (em ordem
de preferência), por exemplo:
Modes "1024x768" "800x600" "640x480".
Para acessar disquetes de arquivos MS-DOS você deve usar os utilitários de
"mtools", os quais permitem as principais operações com arquivos e
diretórios. Para saber se o "mtools" está instalado, digite no bash:
$ mtools
Se estiver instalado você verá a listagem com as seguintes opções:
Comando |
Operações |
Exemplo |
mdir |
exibe diretório DOS |
a:\teste\*.exe |
mcopy |
copia arquivos ou diretórios entre Linux e DOS |
mcopy a:\*.gif /home/ |
mdel |
apaga arquivos de diretório DOS |
mdel a:\*.* |
mren |
renomeia arquivos DOS |
mren a:\*.exe *.old |
mtype |
exibe conteúdo de arquivos DOS |
mtype a:\dos\leiame |
mattrib |
altera atributos de arquivos DOS |
mattrib -r -s a:\config |
mformat |
formata disquete no formato DOS |
mformat a: |
mlabel |
fornece o rótulo do disquete DOS |
mlabel a: |
mmd |
cria diretório DOS no disquete |
mmd a:\teste |
mcd |
muda diretório corrente |
mcd a:\teste\arquivos\ |
mrd |
remove diretório do disquete DOS |
mrd a:\teste\arquivos\ |
|