Revista Do Linux
 
  
  
 

  CD do Mês
  Capa
  Entrevista
  Estudo de Caso
  Curso de Java
  Comunidade
  Internacional
  Especial
assinantes
 

Dicas e Truques

Teclas de Atalho do Lynx

O Lynx é um ótimo navegador web para aqueles que adoram o modo console. Confira agora quais são as principais teclas de atalho para ele:

v - Visualiza Bookmarks
a - Adiciona um bookmark
r - Remove um bookmark
c - Envia um comentário para o autor da página (caso se tenha definido um endereço)
d - Faz o download do link
g - Vai para a URL indicada
n - Permite que se faça uma busca por determinado termo. Pressionando n novamente, o navegador irá procurar a próxima repetição da palavra.
N - procura, no sentido contrário, a palavra no documento.
Ctrl+E - Vai para o fim do documento
Home - Vai para o início do documento
Ctrl+H - Exibe o histórico dos sites já navegados
p - Exibe as opções para imprimir o documento
\ - Exibe o fonte do documento visualizado
Ctrl+W - Atualiza a tela
Ctrl+R - Recarrega o documento
Ctrl+N - Avança duas linhas do documento
Ctrl+P - Sobe duas linhas
) - Desce meia página
( - Retrocede meia página
Espaço - Próxima página
b - Sobe uma página
Return - Acessa o link selecionado
Seta para baixo - Um link abaixo
Seta para cima - Um link acima
= - Exibe informações sobre o documento
o - Exibe tela de opções
q - Sair do Lynx
K - Exibir lista completa de teclas de atalho

Dica para Iniciantes

Temas no WindowMaker

Se você está cansado dos temas que acompanham a sua distribuição e quer mudar a cara do seu gerenciador de janelas favorito, acesse o website www.themes.org e faça o download do tema que você mais gostou.

Em seguida, para habilitar o tema baixado no menu do WindowMaker, basta copiar o arquivo arquivo .tar.gz para o diretório GNUstep/Library/WindowMaker/Themes que está no /home do usuário e descompactá-lo:

$cp xyztheme.tar.gz ~/GNUstep/Library/WindowMaker
$cd ~/GNUstep/Library/WindowMaker
$tar zxvf xyztheme.tar.gz

Algumas vezes as imagens de fundo e de menu acabam não carregando, pois provavelmente foram descompactadas no diretório errado. Se isto acontecer, verifique o conteúdo do arquivo de configuração do tema e edite o caminho da imagem. A linha de configuração para a imagem de fundo (wallpaper) da área de trabalho, por exemplo, pode estar escrita desta maneira:

WorkspaceBack = (spixmap, darthmaul2.jpg, black);

Assumindo-se que a imagem está no mesmo diretório que o arquivo de configuração do tema. Caso você sinta a necessidade de alterar, basta mudar o segundo parâmetro para algo como:

WorkspaceBack = (spixmap, diretoriocorreto/darthmaul2.jpg, black);

Quantas palavras?

Para saber a quantidade de linhas, palavras e caracteres de um arquivo texto, basta utilizar o comando wc como mostrado abaixo:

$ wc arquivo.txt
440    1882   14402 arquivo.txt

Neste caso, o arquivo possui 440 linhas, 1882 palavras e 14402 caracteres. Você também pode analisar os atributos separadamente, utilizando os parâmetros -l para contar as linhas, -w para contar as palavras e -c para os caracteres:

$ wc -l arquivo.txt
440  arquivo.txt
$ wc -w  arquivo.txt
1882  arquivo.txt
$ wc -c  arquivo.txt
14402  arquivo.txt

Determinando o número de arquivos em um sistema GNU/Linux

O comando df é usado para exibir diversas informações sobre sistemas de arquivos. Em sua forma mais imediata, sem argumentos, ele exibe:

% df
Filesystem      k-blocks        Used    Available       Use%  Mounted on
/dev/hda1       505605  220895  258606  47%     /
/dev/hda8       505605  224153  255348  47%     /var
/dev/hda9       5036284 4182564 597888  88%     /usr
/dev/hdb1       9803940 9305928 0       100%    /work
/dev/hda10      256667  134591  108824  56%     /tmp
/dev/hda5       3068312 2587388 480924  85%     /usr/local
/dev/hda7       9903732 9247408 656324  94%     /home

Vemos aqui o tamanho de cada partição, quanto deste espaço está sendo usado, quanto está disponível, o percentual de uso e o ponto de montagem.

Podemos também usar este comando para determinar o número de arquivos existente no sistema. Para isto, empregamos a opção -i, que exibe o número de inodes. Inodes são estruturas de dados que contêm informações sobre os arquivos em um sistema como, por exemplo, quem é o dono dos arquivos, a quais grupos pertencem, data da última modificação, quem pode ler ou executar estes arquivos e assim por diante.

A cada arquivo do sistema está associado um inode. Desta forma, se pudermos saber quantos dos inodes disponíveis em um sistema estão sendo usados, determinamos o número de arquivos existentes neste sistema.

% df -i
Filesystem      Inodes  IUsed   IFree   IUse%   Mounted on
/dev/hda1       130560  12457   118103  10%     /
/dev/hda8       130560  1951    128609  2%      /var
/dev/hda9       640000  104269  535731  17%     /usr
/dev/hdb1       1245184 6988    1238196 1%      /work
/dev/hda10      66264   308     65956   1%      /tmp
/dev/hda5       4294967295      0       4294967295      0%      /usr/local
/dev/hda7       4294967295      0       4294967295      0%      /home

As partições /home e /usr/local estão formatadas com reiserfs, e o total de inodes exibido é zero.

No campo IUsed aparece o número de inodes usados pelo sistema. Com a ajuda do awk podemos determinar a soma de todos eles:

% df -i | awk '{total=total+$3} END {print total}'
125974

Se você somar o terceiro campo da saída do comando df acima, verá que a conta bate. Por sinal, este pequeno exemplo com awk serve para várias outras coisas.... Use a sua imaginação.

Comentário por Henrique César Ulbrich

Não dá pra dizer que inode = arquivo, porque arquivos muito grandes estão contidos em vários inodes. Claro que, como o número de arquivos pequenos é muito grande (não deve haver mais que duas ou três dezenas de arquivos com mais de um inode), é possivel usar a dica como estimativa do número de arquivos. Mas não é possível dizer que o número de inodes é EXATAMENTE o número de arquivos.

Saiba mais lendo o "Linux Ext2fs Undeletion mini-HOWTO", em www.telenovela-world.com/~spade/linux/howto/mini/Ext2fs-Undeletion.html.

A redistribuição desta e de outras mensagens da lista Dicas-L pode ser feita livremente, desde que o conteúdo, inclusive esta nota, não sejam modificados

GNU/Linux: Desabilitar respostas a comandos ping

Para fazer com que seu computador não responda a comandos do tipo "icmp echo", ou ping, como é mais conhecido, você pode simplesmente mudar o valor do arquivo /proc/sys/net/ipv4/icmp_echo_ignore_all:

# echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/icmp_echo_ignore_all

O comando ping pode ser usado por pessoas mal intencionadas que queiram explorar falhas nos protocolos TCP/IP. Esconder seu servidor, fazendo com que não responda a comandos ping, pode ajudar a tornar seu ambiente mais seguro.

O comando acima faz a modificação apenas temporariamente. Para fazer com que esta modificação seja permanente, edite o arquivo /etc/sysctl.conf e modifique a linha

net.ipv4.icmp_echo_ignore_all = 0

para

net.ipv4.icmp_echo_ignore_all = 1

O arquivo /etc/sysctl.conf permite que diversos parâmetros do kernel sejam modificados para garantir melhor desempenho ou maior segurança de seu sistema.

A redistribuição desta e outras mensagens da lista Dicas-L pode ser feita livremente, desde que o conteúdo, inclusive esta nota, não sejam modificados.


A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade
Anuncie na Revista do Linux