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Linux no Uruguai, quando a pirataria também é um problema

O Linux nasceu e cresceu no underground, e daí foi galgando posições até o dia de hoje, quando compete nas Grandes Ligas, o que levou a uma penetração desproporcional quando se analisa a Sociedade da Informação. No Uruguai, o Linux é uma moda muito recente para as pessoas comuns, estamos falando dos últimos três anos, e podemos dizer que um dos grandes problemas que enfrenta para se consolidar é a pirataria.

Bom produto, excelentes condições, baixa aceitação

Todos conhecemos as vantagens tecnológicas do Linux frente aos seus competidores (de software proprietário). Essas vantagens tecnológicas se dão principalmente pelo seu modelo de desenvolvimento aberto.

Também sabemos, e podemos convencer a qualquer um, que as licenças do software livre ou código aberto são aquelas que permitem maior liberdade ao usuário que as aceita, em contraposição ao software proprietário, que transforma o usuário em refém da licença.

Resumindo, temos um produto excelente, e as melhores condições para quem queira usá-lo. Porém, os anos vão passando e não se percebe qualquer aumento significativo na sua demanda. Por quê?

Uma parte do problema está no marketing. Infelizmente, o modelo de desenvolvimento do Open Source e do Software Livre não permite o lucro abusivo que financia grandes campanhas de marketing. Por isso, acho que esse é um ponto em que é impossível competir com o software proprietário.

Mas pirataria é um tema sobre o qual todos poderiamos insistir para conseguir condições de jogo igualitarias com o software proprietário, que permitam ao Linux destacar-se em razão de seus pontos fortes (tecnologia e condições de licenciamento).

Pirataria no Uruguai

Se você é daqueles que consideram a palavra pirataria um conceito errado para acusar aquele que compartilha, conforme definido pelo Stallman [1], saiba que de certa forma concordo com a sua opinião (e do Stallman) e lhe convido a que daqui em diante leia, em vez de pirataria, cópia-não-autorizada, embora eu continue chamando de pirataria apenas pela facilidade na leitura.

Os índices de pirataria (uso de cópias não autorizadas) de software no Uruguai se aproximam dos 72% [2], ou seja sete de cada dez programas estão sendo usados sem observar as condições de licenciamento.

No Uruguai, podemos afirmar que a grande maioria destes usos indevidos são feitos por usuários domésticos, seguidos pelo Estado e as instituições de ensino. Podemos afirmar que a área onde há maior respeito pelas condições de licenciamento é o setor empresarial.

Graças a Deus existe a pirataria...

Pense um pouco: Todos os seus conhecidos que utilizam o AutoCad(R) ou o MS-Office(R) os estariam usando se tivessem que pagar pela licença que permite o uso legal da sua cópia? E o MS-Windows seria o sistema com a maior fatia do mercado nestas condições?

Por outro lado, vemos que atuar legalmente contra as organizações que utilizam cópias sem as suas licenças é uma iniciativa que parte dos donos dos direitos (Microsoft, Adobe, etc., etc.). Podemos ter a melhor das legislações anti-pirataria, mas se os titulares dos direitos não a usarem, a pirataria atingirá níveis elevadíssimos.

E quando dizemos que é preciso popularizar um produto e vemos que os níveis de pirataria estão em torno de 72%, percebemos que existe uma certa complacência com a pirataria. Parece que é mais rentável investir em marketing que em campanhas anti-pirataria. Parece que a pirataria é um aliado do marketing, mais um meio de promover o produto.

... mas as coisas estão mudando

A situação econômica da região criou um problema para as empresas de software do Uruguai: Seus novos produtos já não são vendidos como antes. Falta dinheiro não apenas para a compra desses novos produtos, mas também para investir no hardware necessário para eles.

Assim, os consumidores decidem ficar com seus velhos computadores, realizando as mesmas tarefas de sempre com suas cópias piratas de software.

Chegou, portanto, o momento de atuar contra a peste chamada pirataria, que deixou de ser um aliado do marketing para se transformar num empecilho às vendas.

E só a partir de 2002 que se pode dizer que estão sendo realizadas ações efetivas contra a pirataria no Uruguai.

O Linux em ambientes empresariais

O Linux ingressou nas empresas uruguaias primeiro pelas suas características técnicas.

Pablo Cuadro, da IDS Ltda., representante SuSE para América Latina, [3] confirma que o SuSE está sendo comercializado em todos os níveis, principalmente em nível empresarial, em que está sendo utilizado principalmente para montar servidores de arquivo, de impressoras, e está tendo muita demanda para empresas que estão instalando serviços DSL para usar como firewall e proxies.

Os consultores e integradores de soluções baseadas em Linux seguramente concordam que o Linux ingressa nas empresas de forma muito tímida: para uma tarefa específica em um único servidor. Com o passar do tempo, porém, suas condições técnicas vão sendo apreciadas e os servidores e as tarefas dentro da empresa encarregadas ao Linux cada vez aumentam mais.

Mas há um salto difícil para o Linux em uma empresa: o salto para o escritório (desktop) onde a campanha anti-pirataria está fazendo as empresas começarem a se preocupar também com os seus desktops e programas de escritório. Nesse aspecto, a estrela é o OpenOffice e, em outros, o StarOffice, já que ambos rodam também em ambientes MS-Windows.

Durante muito tempo especulou-se se o Linux estaria pronto para o escritório e, possívelmente, a especulação continua. Mas o Linux é ideal para o escritório nas empresas; falta só mais um passo, bem pequeno: mkfs /dev/hda1.

No Linux está tudo o que uma empresa pode precisar para o escritório: pacote de escritório, leitor de correio, navegador, programas de contabilidade e administração de pessoal. Alguns deles com diferentes tipos de licenciamento, mas todos são uma realidade atual.

De fato, umas poucas empresas decidiram implementar o uso do Linux no escritório no Uruguai, mas estes pioneiros estão colhendo os frutos de sua decisão: 100% legais e um sistema à prova de bala em todos os PCs.

Também é preciso reconhecer que muitas organizações investiram muito dinheiro em software, existe muita informação de negócios nas estruturas atuais e às vezes o salto para o Linux não é algo fácil de implementar.

As empresas de serviços informáticos não escaparam desta corrente. No ano passado, uma empresa da praça, que se dedicava apenas a ambientes Microsoft, solicitou uma apresentação do Linux para seus clientes, e comentou: Apresentamos as novas condições de licenciamento aos nossos clientes, e mais de 70% disseram: Queremos o Linux.Portanto, a partir de hoje, vamos vender Linux.

Acredito, portanto, não estar incorrendo em erro ao afirmar que hoje, na empresa, o Linux é uma opção sempre considerada no momento de implantar qualquer projeto informático.

O Linux no Estado

Muitas vezes, é muito difícil para mim explicar às pessoas no Brasil como é a realidade uruguaia, e resumo minhas idéias dizendo: Você conhece o Chui? Pois é, o Uruguai fica pra lá do Chui!

O Uruguai é um país pobre e pequeno, onde tudo depende de um governo central (não temos estados nem governos estaduais). Nosso governo é formado por um total de 234.530 funcionários públicos [4]. E os nossos políticos, mesmo que tentem, jamais chegarão perto do ato praticado pelo juiz Lalau (porque as condições econômicas não o permitem ).

Por outro lado, também digo que é um país muito belo, tanto para viver com a sua família, para visitar nas férias, quanto para realizar projetos, e de onde não pretendo emigrar.

No entanto, o nosso Estado e a sociedade da informação são uma espécie de grande caos. Temos muitas delegacias de polícia com somente uma máquina de escrever (as privilegiadas) ou um PC 486, hospitais que não podem imprimir, porque não têm dinheiro para recarregar os cartuchos de tinta, e até algumas organizações públicas que têm mainframe.

É fácil então imaginar que os sistemas Novell+Clipper, o processador WordPerfect(R) de MS-DOS e a arquitetura PC são a coisa mais comum no nosso Estado. Talvez discorde de mim algum conterrâneo que percorra as repartições públicas de Montevidéu (nossa capital), mas é só sair da capital e ir ao interior, que as coisas mudam radicalmente.

Esta realidade tem que ser conjugada com o compromisso do nosso Estado com respeito às três E's: e-goverment, e-inclusão, e-health e outras que você possa imaginar que os nossos governantes devam assegurar ao povo.

O funcionário público, então, atua de duas formas: Se tem dinheiro, compra o que lhe é oferecido à porta do seu escritório (software proprietário); se não, é obrigado a usar a imaginação e um pouco de esforço. Neste caso, pensa no Linux. Obviamente, em ambos os casos está errado, porque não é só o que chega à sua porta que existe, e o Linux também não é de graça.

Mas, se você conhece o Linux, provavelmente estará pensando: Uma realidade desse tipo é fantástica para a difusão do Linux. E de fato é!

Quando tomou posse o nosso atual presidente, fui chamado para uma reunião com o seu Pro-Secretário, Dr. Leonardo Costa, interessado em saber como o Linux poderia viabilizar aquele compromisso com as E's acima mencionadas. Mas, lamentavelmente, até hoje, o nosso Estado não cumpriu o compromisso assumido, e a situação regional nestes últimos meses o obriga a atender a outras prioridades básicas e não à sociedade da informação.

No final do ano passado, todo o Poder Judicial resolveu passar todos os sistemas para o Linux. Para isso, foi contratado pessoal capacitado, foram estudados os sistemas e está se trabalhando sobre o tema. Sem dúvida, uma migração não é uma tarefa simples, e foram encontrados muitos problemas. Atualmente, estão pensando mais num sistema híbrido que numa plataforma 100% Linux.

Mas é uma realidade, o Linux penetrou no nosso Estado e faz isto cada dia com mais força. Constantemente chegam notícias de que em determinado órgão ou em determinada repartição do Estado estão usando o Linux. As listas de correio têm muita gente que está trabalhando em órgãos públicos.

E o Linux e o software livre já são matéria conhecida dos nossos políticos. Basta fazer referência à discusão da nossa nova Lei de Direitos Autorais (de janeiro de 2003), quando os Senadores, antes de aprová-la, consideraram se poderia afetar o Software Livre.

O Linux tem um grande futuro no Estado. Por dois motivos: Ajudará o Estado a construir a Sociedade da Informação e ajudará a fechar a brecha tecnológica que temos atualmente, até entre nós mesmos.

O Linux na educação

Você já estará imaginando que existem dois mundos em termos de ensino: o público, dependente do Estado, com condições parecidas às indicadas acima, e o privado, com acesso a novas tecnologias.

No tocante ao ensino, porém, o Linux tem muitas deficiências. Os projetos são relativamente novos e concorrem com ferramentas mais amenas e atrativas do software proprietário. Por isso, podemos afirmar que no Uruguai o ensino está quase que cem por cento dedicado ao software proprietário. Mas existem exceções, a dois níveis, o primeiro nível é o das academias privadas e o segundo da educação pública.

As escolas particulares, as chamadas academias privadas, estão orientadas à venda de cursos onde exista uma boa clientela, uma demanda por conhecimento. A maioria do mercado busca capacitação em sistemas Windows, mas já faz mais de um ano que começou alguma demanda de conhecimentos em Linux. Atualmente, é muito comum encontrar academias que dão cursos de Linux. Há, também, algumas academias [5] que preparam para certificações internacionais em Linux, inclusive a IBM, que, neste ano, começou a dar cursos de Linux, em seu centro de treinamento (até o ano passado, só ensinavam MS-Windows).

A educação pública é um mundo totalmente diferente daquele das academias. Ali, o ensino está voltado para as pessoas e a informática é uma aliada na educação.

A este respeito, tanto a Administração Nacional de Educação Pública (ANEP)[6] quanto a Universidade da República (UdelaR)[7] estão dando passos decididos para incorporar o Linux em suas organizações e cursos.

Há poucos dias, tive a oportunidade de participar como palestrante convidado pela ANEP de um dia do Linux num curso de orientação para docentes de informática. Foram aproximadamente oito horas, durante as quais docentes de todo o país aprofundaram seus conhecimentos em Linux.

A Universidade da República também está considerando o Linux como a solução para os problemas de legalidade das suas licenças, já que existe muita infraestrutura informática que não cumpre com condições de licenciamento adequado, e o Linux é visto como uma solução eficiente para este problema. O pessoal técnico de informática da Universidade está vestindo a camisa do Linux, mas também é preciso convencer os técnicos de outras áreas do conhecimento onde o Linux é apenas mais uma ferramenta para as suas pesquisas. Porém, o anúncio de que toda a nossa Universidade da República usará Linux como sistema informático, não está muito longe.

O Linux e o usuário final

Em sua visita ao Uruguai [8], Miguel de Icaza comentou que o usuário de escritório manuseia o computador como se fosse um aparelho de DVD: hoje toca um, amanhã toca outro, e o problema no Linux é que não existem títulos suficientes para tocar.

Todos sabemos que para o usuário final pouco importa usar seu computador para se conectar à Internet. O usuário final é aquele que quando clica no botão de início abre um menu gigantesco e sua tela de fundo quase não pode ser visualizada pela quantidade de ícones no desktop.

E aqui a pirataria joga o papel mais desleal de todos:

De que adianta explicar ao usuário final as liberdades da licença GPL, quando ele pode conseguir uma cópia do Windows com um amigo? Para que explicar a estabilidade de um sistema Linux, se ele quer ver a última versão do MS-Office e pode acessá-la de graça?

Se este usuário final tivesse que pagar pela sua cópia de Windows e o custo da respectiva licença, com certeza instalaria o Linux. Todo mundo sabe que instalar o Conectiva é muito mais fácil que instalar o WindowsXP, porém a maioria dos usuários tentará obter o WindowsXP pirata no lugar de uma cópia legal do Conectiva.

Confesso que eu mesmo estou na dúvida se o computador que vou dar de presente para a minha sobrinha, que vai completar 10 anos, terá o Linux ou uma cópia pirata do Windows. Me pergunto o que vou responder quando ela me perguntar por que a sua vizinha pode rodar a enciclopédia e o jogo tal e ela não, e me imagino explicando que ela tem um sistema muito melhor, que é livre, que é legal, mas que não vai poder ver a enciclopedia.

E acredito que essa não é uma realidade exclusiva do Uruguai, tenho certeza de que no restante do mundo acontece a mesma coisa. A solução que encontro é se engajar na luta anti-pirataria e educar as nossas crianças e os usuários finais. Então, quem tiver dinheiro e disposição de gastá-lo usará o Windows ou o MacOS; quem não tiver, conseguirá uma cópia legal do Linux para instalar em seu equipamento.

O Grupo de Usuários Linux do Uruguai - UYLUG

Não poderia deixar de contar para os leitores da Revista do Linux a experiência uruguaia em relação ao seu grupo de usuários, pois considero que ele é um dos principais responsáveis pela difusão que tem atualmente o Linux no Uruguai.

No Uruguai, o grupo de usuários UYLUG[9] se formou como uma sociedade civil e seu registro como pessoa jurídica está para ser aprovado. Fundado em inícios de 1997, o grupo tem se reunido sempre de forma ininterrupta até a presente data, e conta atualmente com mais de 250 integrantes.

Talvez pelas características do Uruguai e do Linux, o grupo é o único que existe e que se reúne formalmente uma vez na semana. O grupo vem tentando fomentar a criação de outros grupos em diferentes lugares do Uruguai, mas nenhuma das iniciativas conseguiu até o presente sequer reunir-se periódicamente.

Além disso, existem outras características que fazem com que ele seja diferente dos grupos existentes no Brasil. No UYLUG são aceitas, usadas (e criticadas) todas as distribuições do Linux, e não é possível dizer que ele se identifique com alguma em especial. Também podemos dizer que o grupo não realizou qualquer projeto importante para a Comunidade de Software Livre, e as suas principais ações são em prol da difusão e promoção do Linux, suas idéias filosóficas e o seu modelo de desenvolvimento.

Em 2002, o UYLUG realizou um evento por mês para não pertencentes ao grupo (universidades, colégios, institutos, exposições, fóruns, etc.), além de uma reunião por semana para os integrantes do grupo.

Há dois anos vem organizando anualmente as chamadas Jornadas Regionais sobre Software Livre. As primeiras tiveram a participação de Richard Stallman e Rasmus Lerdorf[10] como convidados e as segundas, de Jon Maddog Hall e Larry Wall[11]. A presença de pessoas do Brasil nestas últimas Jornadas de 2002 foi muito importante, tanto entre os palestrantes quanto entre o público.

Da mesma forma, o grupo foi convidado a participar de eventos promovidos por outras organizações: Já faz dois anos que é convidado a participar das Jornadas Informáticas da Administração Pública JIAP, o principal evento de informática do Uruguai, e, no ano passado, também participou de um debate com a Microsoft sobre a segurança dos dois sistemas operacionais, num ato que se converteu no ponto mais importante de todo o evento.

Para o ano 2003, o Grupo tem planos também muito ambiciosos. Além das suas próximas Jornadas de Software Livre, já tem prometidos eventos com a Administração Nacional de Educação Pública e com a próxima edição das JIAPs.

Desenvolvimentos uruguaios

O aporte dos uruguaios à comunidade do Software Livre não tem muito destaque. Talvez eu esteja sendo injusto até comigo mesmo, que coordeno a tradução das man pages para o idioma Espanhol, mas estou me referindo a que nenhum dos projetos estrelas de qualquer distribuição tem a participação de programadores uruguaios.

Talvez o principal problema esteja em que os centros de estudo ainda não deram ingresso ao Linux e que o modelo de desenvolvimento do software livre seja desconhecido pelos desenvolvedores uruguaios.

Percebe-se, porém, uma mudança. Este ano, tenho recebido consultas de várias pessoas que desejam desenvolver software livre em suas empresas e convencer os seus gerentes. Sou consultado, também, por estudantes que desejam fazer dos seus trabalhos de fim de curso um projeto de software livre.

É claro que existem projetos de software para o Linux no Uruguai, que vão desde um módulo do kernel até programas para controlar centrais telefônicas, mas são iniciativas individuais.

Todos sabemos que a fortaleza do software livre e o open source está nos milhares e milhares de desenvolvedores que fazem pequenos trabalhos. No Uruguai, a semente está plantada, mas ainda não germinou, embora eu possa afirmar que falta muito pouco.

E o futuro

O futuro para Linux no Uruguai promete muitas coisas, da mesma forma que promete em todos os outros lugares do Mundo. Não visualizo no futuro um mundo sem software livre (embora possa imaginar um mundo sem software proprietário).

As poucas ações anti-pirataria por parte de quem pode fazê-las (software proprietário) levam o software livre a jogar quase de igual para igual com o software proprietário, e aqui perde em marketing e custos devido a que as cópias piratas são de graça. Por isso, confio em que a pirataria seja cada vez menor, o que, sem dúvida, ajudará o software livre.

O Linux é para um país como o Uruguai (agrícola e pecuarista por natureza), como uma menina bonita com um anel no dedo, como o ideal para que o nosso país alcance a tão procurada sociedade da informação.

O Linux é um caminho viável, uma tecnología compartilhada. Depende só de nós saber aproveitá-la.

Para saber mais:

[1] Richard Stallman, Free Software: Freedom and Cooperation, 29 Mayo 2001
www.gnu.org/events/rms-nyu-2001-transcript.txt

[2] Software Legal Uruguai, Pirataria no Uruguai
softlegal.org/ContentManager/Pages/Sections/informacion/ShowContents.cfm? ArticleId=9

[3] IDS Ltda. (SuSE para Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai )
www.suse.com/em/company/resellers/latin_america/

[4] Oficina Nacional do Serviço Civil
www.onsc.gub.uy/FuncPublicos/FuncPublicos.htm

[5] Empower-U, pioneira no ensino do Linux no Uruguai
www.empower.edu.uy/

[6] Administração Nacional de Educação Pública
www.anep.edu.uy/

[7] Universidade da República
www.rau.edu.uy/

[8] Visita de Miguel de Icaza ao Uruguai
fotos.linux.net.uy/album42

[9] Grupo de Usuários Linux do Uruguai, UYLUG
www.linux.net.uy

[10] II Jornadas Regionais sobre Software Livre
www.linux.net.uy/eventos/realizados/2das.jornadas/index.html

[11] II Jornadas Regionais sobre Software Livre
www.linux.net.uy/eventos/realizados/3eras.jornadas/index.html


Rodolfo Pilas - rodolfo@pilas.net


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