Na edição número 1 descrevemos como utilizar o sort com o ps para determinar quais processos estavam consumindo mais memória. Relembrando:
É possível "entubar" o sort em qualquer comando cuja saída seja uma lista que possa ser ordenada. Por exemplo, para listar o conteúdo de um diretório com ordenação por tamanho de arquivo, digite
$ man sort
Atalhos para o bash
Movimentação do cursor
- CTRL+A - Move o cursor para o início da linha
- CTRL+E - Move o cursor para o final da linha
- ALT+B - Volta o cursor uma palavra
- ALT+F - Avança o cursor uma palavra
Edição de linha de comando
- CTRL+T - Inverte as duas últimas letras digitadas
- CTRL+U - Apaga os
caracteres posicionados antesdo cursor
- CTRL+W - Apaga os caracteres posicionados de-pois do cursor
- CTRL+Y - Restaura carac-teres apagados com CTRL+W
Edição de comandos
- CTRL+R - Busca histórico dos comandos
- TAB TAB - Mostra todos os executáveis do PATH
- Setas - Navegam pelo his-tórico de comandos
- PgUp - Mostra o primeiro comando emitido na seção
- PgDn - Mostra o último comando emitido na seção
Informações do sistema
- CTRL + scroll lock -
sobre o kernel
- SHIFT + scroll lock -
sobre memória
- ALT Direito + Scroll lock - sobre flags e registradores
Para Novatos
O italiano Guido Gonzato escreveu um pequeno manual chamado "Como fazer - DOS/Windows ao Linux", traduzido para o português por Rafael Rodrigues Obelheiro e Rafael Caetano dos Santos. Extraímos algumas dicas:
1 - Guido recomenda uma das seguintes leituras como obrigatória: Linux Installation and Getting Started - Matt Welsh sunsite.unc.edu/mdw/LDP/gs/gs.html
Linux User Guide - Larry Greenfield sunsite.unc.edu/pub/Linux/docs/linux-doc-project/users-guide
Linux FAQ - sunsite.unc.edu/mdw/FAQ/Linux-FAQ.html
2 - Nomes longos de arquivos no Linux podem conter até 255 caracteres e, embora não se recomende usar espaços no nome, pode-se fazê-lo encerrando o nome do arquivo entre aspas duplas. Exemplos:
# mkdir "arrume um nome melhor"
ou
# vi "um texto qualquer"
3 - As man pages são uma importante fonte de referência, exibindo os parâmetros e opções de um comando ou programa, e nada mais que isso. Mas se você deseja uma descrição mais detalhada do propósito do comando ou utilitário, tente o info:
# info lsmod
4 - Links simbólicos são
um tipo de arquivo que os usuários de DOS não conhecem, e são como ponteiros que apontam para outros arquivos ou diretórios, nomes que se ligam a eles e os
substituem, algo parecido com os atalhos do Windows, só que mais abrangentes.
Sua sintaxe é:
# ln -s [arquivo_ou_diretório] [nome_do_link]
Exemplo:
# ln -s /home/ed/pt_/BR/DOC/manual_24p_docs_comp_eng.txt docman
Aqui criamos um link simbólico, e assim que você abrir em um editor o arquivo docman o Linux informará que esse nome aponta para aquele nome execrável de arquivo naquele caminho espinhudo.
5 - Curingas no Linux têm um poder ampliado e os caracteres * e ? substituem qualquer caractere em qualquer posição e número, e um único caracter na posição indicada respectivamente se juntam ao [], o qual indica uma faixa (range). Exemplo:
# ls [a-d]*
Esse comando lista todos os arquivos com a inicial minúscula contidos dentro da faixa entre a e d, como por exemplo, ar95.tar.gz, c200.txt, dcurn, b-58.ttn e amut.n.
# ls [P-Q1-3]*
Comando que indica duas faixas, primeiro uma entre P e Q, e depois outra entre 1 e 3.
6 - Não existem volumes separados no Linux como no DOS, tais como A: ou C:, e os dispositivos são "montados" como integrantes do sistema de arquivos local. Com o comando FORMAT A: do DOS são feitas, em uma só operação, uma formatação física e a criação do sistema de arquivos no disquete. Isso pode ser prático quando você lida apenas com um único sistema de arquivos, mas o Linux possibilita trabalhar com diversos sistemas e trata os dispositivos de modo menos simplório. Assim, para formatar um disquete fisicamente, digite:
# fdformat /dev/fd0H1440
Depois crie um sistema de arquivos ext2: (ou dos, minix, vfat, etc.), através do comando:
# mkfs -t ext2 -c /dev/fd0H1440
para montá-lo:
# mount -t ext2 /dev/fd0 /mnt/floppy
Ou:
# mount /mnt/floppy
para desmontá-lo depois
do sistema:
# umount /mnt/floppy