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GPL e Shared Source
 
O acesso ao código-fonte do software passa a ter fundamental importância para usuários domésticos e corporativos e a política das licenças é focalizada em uma análise contextual das principais licenças, tanto livres quanto proprietárias

Nota da Redação:

Os autores do artigo não são advogados especializados em licenças de qualquer tipo, portanto este texto deve ser compreendido como uma opinião sobre o assunto. Qualquer informação juridicamente correta que se faça necessária deverá ser obtida com um profissional da área.
Muita gente parece desconhecer o que é o software livre. Até mesmo empresas líderes do mercado de tecnologia de informação parecem desconhecer o que é o movimento de software livre, distorcendo completamente o assunto quando tentam fazer alguma análise. Assim como o petróleo é um componente importante da matriz energética do século passado, a GPL é uma das licenças básicas e a mais conhecida do mundo do software livre, embora existam outras igualmente importantes.
 
Antes de começarmos dissecar o assunto cabe uma pergunta básica :
 
"Free software" é o mesmo que "freeware" ?
 
Não !
 
"Freeware" é um software gratuito, já que o "free" desta palavra se refere a "grátis". O "free software" não precisa ser gratuito, embora grande parte das vezes seja distribuído sem grandes custos e até mesmo gratuitamente. Talvez no máximo seja cabível dizer que o "free software" é um software de baixíssimo custo. O "free" de "free software" diz respeito a liberdade, como em liberdade de expressão. O "free" de "free software" diz respeito a se livrar de cadeias que restringem a nossa liberdade de compartilhar o nosso conhecimento e de decidir que caminho queremos trilhar.
 
 
A Licença GPL - O texto da licença GPL existe em profusão em qualquer instalação Linux, geralmente o arquivo chama-se "COPYING", embora nem todo arquivo com este nome seja o texto da licença, e está nos diretórios de documentação dos softwares instalados.
 
O texto original da licença é bastante extenso e contém o jargão "legalês" esperável. Um resumo gerencial do texto poderia ser:
- Todo software GPL pode ser copiado e distribuído livremente.
 
- Todo software GPL pode ser alterado livremente e esta versão alterada
também poderá ser distribuída livremente.
 
- Todo software derivado de software GPL, que for distribuído, terá que
ser liberado sob a licença GPL também.
 
- Todos os créditos dos autores, quer dos softwares, quer das
alterações, têm que ser preservados.
 
- Embora o código-fonte não precise ser distribuído juntamente com as
suas versões compiladas, se solicitado, aqueles deverão ser tornados
disponíveis em uma forma prontamente processável em computador para a
geração de códigos executáveis.
Qual o significado destes itens? Vamos analisar cada um deles, tentando prever algumas das perguntas mais usuais sobre o assunto.
 
"Todo software GPL pode ser copiado e distribuído livremente"
 
Ao adquirir um software GPL, este poderá ser instalado livremente em quantas máquinas se desejar, sem qualquer tipo de restrição. Isto significa que a cópia deste software para compartilhamento com outras pessoas é legal e até mesmo incentivada.
Pode-se adquirir uma cópia de um sistema e instalá-lo em uma rede de escolas, reservando os custos de licenças para o objetivo da escola que é a educação. Pode-se usar este mesmo sistema como base de um sistema de controle hospitalar, público ou privado, e reservar os custos usuais de licenças para as atividades hospitalares, por exemplo a aquisição de medicamentos.
E em caso de fiscalização pela Polícia Federal, os softwares GPL que tenho são legais? Sim! A licença permite explicitamente a cópia e compartilhamento de todo software GPL.
 
"Todo software GPL pode ser alterado livremente, e esta versão alterada
também poderá ser distribuída livremente"
 
Se o usuário de um software GPL souber como desenvolver uma correção ou aperfeiçoamento, ele poderá fazê-lo sem qualquer problema. O resultado, corrigido e/ou aperfeiçoado, poderá ser redistribuído sem qualquer restrição. Embora não seja obrigatório, geralmente estas alterações são enviadas para a pessoa ou grupo responsável pela manutenção do software. Você pensava que o software livre era desenvolvido de forma desordenada e sem qualquer controle ou projeto? Nada mais longe da verdade. Os softwares livres, como qualquer outro software de qualidade, são desenvolvidos por grupos que discutem e definem os objetivos. Eles implementam correções e melhorias de uma forma bastante organizada e baseada em rigorosos padrões públicos e formais. Se qualquer pessoa fora do grupo sugere ou fornece uma implementação, esta é discutida pelo grupo e após os devidos testes a contribuição é incluída no código.
 
"Todo software derivado de software GPL, que for distribuído, terá que
ser liberado sob a licença GPL também"
 
Antes de analisar este item é bom tentarmos definir o que é um "software derivado". Se no desenvolvimento de um software forem utilizadas porções de código de um outro software o produto é considerado como um "software derivado". E se eu uso um compilador que seja software GPL e ligar o meu programa com bibliotecas que sejam software livre, o meu software não é um software derivado? Não! Para estes casos existe uma outra licença, a Lesser General Public License (LGPL), que diz que neste caso o seu software não é um derivado. Graças a esta licença (quase) todos os grandes fornecedores de gerenciadores de bancos de dados têm uma versão de seus softwares rodando no Linux e nenhum deles se tornou software GPL. Portanto, o desenvolvimento em plataforma de software GPL não implica na necessidade de o produto resultante ter que ser GPL também.
Um outro ponto interessante deste item da licença é que apenas se o software derivado for distribuído é que ele terá que ser aberto. O que isto significa? Se um software GPL for alterado *apenas para uso interno* não há a necessidade de abrir estas alterações. O segredo está na palavra distribuição.
Este item implica em que se alguém distribuir uma versão alterada do software livre, ninguém poderá ser impedido de ter acesso aos fontes deste software alterado. Porém, para utilização própria, o software poderá ter as alterações mantidas fechadas.
Qual a vantagem de tudo isto? Quando uma empresa fornecedora de um software comercial fechado o retira de produção, os usuários deste software têm dificuldade para continuar utilizando-o. Se a empresa saiu do mercado, o software simplesmente deixa de existir, tornando impossível a aquisição de novas licenças ou correções, e nem mesmo os possíveis parceiros no serviço de suporte têm como alterar o software. Se a empresa simplesmente trocou este software por outro, não há interesse em manter o outro, como forma de "induzir" o cliente à atualização do parque.
No caso do software livre, quando algum fica órfão, algum outro grupo poderá assumir o seu desenvolvimento, permitindo que qualquer usuário tenha o software atualizado e, ainda assim, mantendo-o como software livre. Se nenhum grupo se interessar pela continuidade do desenvolvimento, qualquer um poderá contratar profissionais para implementar correções que
se faça necessário.
 
"Todos os créditos dos autores, quer dos softwares, quer das alterações, têm que ser preservada"
 
É comum falarem que os autores de software livre têm que abrir mão da propriedade intelectual. Isto não é verdade. A Licença exige que os direitos do autor, tanto o original quanto o de correções e aperfeiçoamentos, permaneça junto ao software. Diz-se que o maior "pagamento" para um autor de software livre é justamente o reconhecimento pela comunidade das qualidades de seu trabalho. Portanto nada mais justo que manter os créditos devidos.
 
"Embora o código-fonte não precise ser distribuído juntamente com as suas versões compiladas, se solicitado, aqueles deverão ser tornados disponíveis em uma forma prontamente processável em computador para a geração de códigos executáveis"
 
Ninguém é obrigado a distribuir software GPL juntamente com o código-fonte. O software pode ser distribuído apenas em formato binário executável. Para garantir que todos tenham acesso aos fontes deste software, a licença GPL exige que, se solicitado, o código-fonte seja tornado disponível. Esta possibilidade tem que estar disponível por um período de pelo menos três anos.
Mas o que significa tornar o código-fonte disponível? Por exemplo, eu posso transformar o código-fonte em um texto no formato PDF e enviar para o solicitante ? Não, não pode ser desta forma. A licença exige que o código-fonte esteja em um formato que permita o seu processamento por um compilador para a reprodução dos executáveis.
E estes códigos-fonte têm que ser distribuídos de graça? Não, a licença permite a cobrança de uma taxa razoável (qualquer que seja o significado de razoável ) para cobrir as despesas com a mídia, a mão de obra de cópia e o envio das cópias ao solicitante.
 
 
Shared-Source - A popularidade da GPL forçou a Microsoft a tentar usar os mesmos métodos. A Shared -Source é uma licença da Microsoft que tenta usar alguns conceitos das licenças abertas, mas na verdade, restringe ainda mais a liberdade de quem a usaria.
"Nos últimos tempos vemos um número cada vez maior de pessoas falando
sobre os códigos-fonte ( "source code" ), que representam a base de todos
os programas de computador. Nos últimos 25 anos, poucas pessoas fora da
comunidade de desenvolvimento falavam sobre códigos-fonte e menos ainda
tinham acesso a eles. Hoje isto está mudando com o aumento da oferta de
softwares que oferecem algum acesso aos códigos-fonte sob condições
determinadas. Muitos dos nossos clientes e parceiros têm nos perguntado
sobre a nossa filosofia sobre os códigos fonte e como ela se compara a
outros modelos da indústria atual, especificamente o modelo do Open Source
Software (OSS) usado por softwares como o sistema operacional
Linux."
 
Esta é uma tradução livre do primeiro parágrafo da página do Microsoft Shared Source, onde a Microsoft começa a explicação da sua Shared Source Philosophy.
 
Este parágrafo externa o fato de que os códigos fonte de seus produtos foram protegidos de todo e qualquer acesso não autorizado nos últimos 25 anos. Outro ponto apresentado de forma clara por este parágrafo é que os usuários de software estão compreendendo a importância da possibilidade de acesso aos códigos fonte e estão pressionando até mesmo os gigantes da área neste sentido.
Um fato que diferencia a Filosofia da Shared-Source das licenças de Software Livre, é a terminante proibição do uso daquele para atividades ligadas a negócios. Se o uso do software liberado sob alguma das licenças Shared-Source ( sim, até agora parece que será uma licença para cada pedaço de software liberado ) implicar, direta ou indiretamente, em assuntos relativos ao seu negócio você estará automaticamente violando a licença e sujeito a ser interpelado na justiça.
 
Windows CE - O primeiro produto tornado disponível para "download" sob uma licença "Microsoft Shared License" foi o Windows CE. A Microsoft anuncia esta liberação como sendo a dos códigos-fontes completos. Para usá-lo você terá que adquirir o produto Microsoft® Windows® CE Platform Builder 3.0.
 
A licença, à primeira vista, parece bem simples e inofensiva. São apenas dois parágrafos de introdução e sete (7) itens que eles exigem que você concorde. Logo no primeiro parágrafo há uma frase que diz que "executar as suas operações de negócio não é considerado não comercial". Ou seja, embora você possa até reconstruir o sistema, ele não poderá ser usado para nada que lembre, direta ou indiretamente, a sua atividade profissional. Esta restrição não causa nenhuma surpresa.
Alguns itens da licença são bastante parecidos com itens de licenças de Software Livre. O primeiro dos sete itens com que se deve concordar é a de que você não eliminará nenhum crédito de autoria (copyright notice ) do Software. As licenças de Software Livre também protegem a propriedade intelectual desta forma, já que também exigem a permanência dos créditos junto aos códigos. No caso do Software Livre, você está livre para fazer alterações no código, acrescentar o seu próprio crédito sem retirar os anteriores e redistribuir estes fontes, ou seus produtos executáveis, sem qualquer restrição sob a mesma licença.
O segundo item da licença permite que você redistribua o software como fonte sob aquela mesma licença. É permitida a distribuição do produto da compilação sob qualquer outra licença, desde que esteja de acordo com a licença original. Em nenhum lugar é tornado claro o que significa ser "de acordo com a licença original", o que pode dar margem a discussões futuras.
Os itens quatro e cinco são as usuais ressalvas da indústria do software onde é dito que o software é fornecido como está, sem qualquer garantia, e que a Microsoft não é responsável por danos, etc, etc e etc, como qualquer outro software, fechado ou aberto.
O quinto item anula a licença se você abrir algum processo sobre patentes que possa se aplicar ao Software para uso pessoal. Acreditamos que se você processar, por exemplo, a Microsoft por algo patenteado e que possa estar sendo violado pelo software, você imediatamente perde direito de acesso. Este trecho meio confuso parece um meio de impedir que os fontes possam ser usados em um tribunal se o processo for por quebra de patente. Recomendamos a consulta de um advogado sobre este aspecto antes mesmo de você ter acesso aos fontes do Software.
O sexto item causa alguma apreensão: ele diz que a Microsoft está licenciando os direitos de patentes apenas com relação ao Software. Os produtos derivados que você produzir não estão cobertos por esta licença. Novamente recomendamos a consulta a um bom advogado sobre este item *antes de ter acesso aos códigos fonte* !!
Este sexto item é especialmente preocupante. Vamos imaginar uma situação hipotética. Suponha que você desenvolva, quer sob demanda, quer para um produto comercial, qualquer que seja o ganha pão da sua empresa. Veja que não estamos supondo que sua empresa seja uma "software house", ela pode até ser uma rede de farmácias que desenvolve algum software estratégico para sua sobrevivência e crescimento no mercado. Se alguém na sua empresa, qualquer pessoa, baixar estes códigos fonte, mesmo apagando-o imediatamente depois, ficará registrado nos sistemas da Microsoft que a sua empresa teve acesso aos fontes. Se alguma parte de algum software que vocês desenvolvam tiver alguma similaridade com alguma funcionalidade de alguma parte do Software, isto tornará a sua empresa imediatamente passível de questionamentos por quebra da licença, já que o seu produto poderá ser visto como um produto derivado do software patenteado da Microsoft.
Caso este pensamento ocorra à Microsoft, com relação ao software produzido por você, no mínimo ela poderá exigir nos tribunais a abertura dos códigos-fonte do seu produto para uma investigação de quebra de direitos. Um processo deste tipo poderá ser especialmente rigoroso se o produto do seu trabalho puder ser executado em alguma plataforma além das produzidas pela Microsoft.
Com base no exposto, sugerimos fortemente que qualquer um consulte um bom
advogado sobre as conseqüências do acesso a estes códigos fonte do Sofware. Às empresas, qualquer uma que faça qualquer tipo de desenvolvimento, sugirimos a proibição do acesso a estes códigos fonte de qualquer empregado antes que o suporte jurídico da empresa seja consultado, tais os riscos implícitos. O simples acesso aos códigos fontes do Software podem tornar bastante limitadas as possibilidades de desenvolvimento futuro, já que qualquer semelhança entre o código produzido por você e o Software poderá ser considerada mais que mera coincidência. Este fator parece tornar esta licença uma das mais virulentas atualmente no mercado, já que tem o poder de contaminar o seu código mesmo que você nada use do Software.
O sétimo, item da licença pede que você concorde que seus direitos sob a licença termina se você a quebrar de alguma forma.
 
 
Contraposição de licenças - A Microsoft, além de estar cedendo às pressões do mercado, faz uma série de alegações com relação aos modelos de licenciamentos da filosofia "Shared Source" e "Free Software". O software liberado sob uma licença Free Software pode ser alterado por
qualquer um para atender às suas necessidades. Concordamos que nem todos são capazes de efetivar diretamente as alterações, mas qualquer um pode contratar um profissional, ou empresa, com a capacitação necessária. No caso do Software sob uma licença Shared Source, você é proibido explicitamente de tentar tal aventura, fazendo com que o atendimento limitado às suas necessidades continue desta forma.
Por outro lado, a disponibilidade dos códigos-fontes poderão dar uma nova dimensão a mensagens do tipo "este software executou um erro fatal 00 at ABCD:EFG" para um número reduzido de iniciados, permitindo uma melhor comunicação de "bugs" onde o usuário poderá até apontar qual o erro do software. Mesmo assim, de acordo com a licença do software, este usuário terá que aguardar que a própria Microsoft resolva fazer a correção e torne uma versão corrigida disponível, se restringindo a usar um software comprovadamente problemático, talvez até com problema sério de segurança, sob pena de estar agindo como um criminoso se tentar proteger o seu negócio. Quem sabe, talvez até ele tenha direito a um pequeno abatimento na compra da nova versão.
Fernando Roxo da Motta
roxo@conectiva.com.br
 
 
 
Licença LGPL
 
A GNU Lesser Public License teve sua primeira versão publicada em
fevereiro de 1999, como resultado da evolução da GNU Library Public
License. A LGPL é uma licença um pouco diferente da GPL. Pode-se dizer
que LGPL é um pouco mais branda, pois ela permite que aplicações
comerciais utilizem bibliotecas livres. Desta forma, a indústria de
software proprietário pode utilizar software livre sem o medo de ser
"contaminada" pela GPL.
Segundo o preambulo da licença, algumas vezes existe a necessidade de
que uma biblioteca seja bastante utilizada, até se tornar um
"standart"; para isso acontecer, deve-se permitir que programas não
livres utilizem esta biblioteca. Este caso é mais freqüentemente
aplicado para bibliotecas que realizam tarefas semelhantes às
realizadas pelas bibliotecas comerciais existentes.
O licenciamento pela LGPL de determinadas bibliotecas, como por
exemplo a "GNU C Library", permite que um grande número de usuários
possam usufruir do software livre, como no caso do Linux.
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparativo das Filosofias
 
FILOSOFIA OPEN SOURCE
 
FILOSOFIA SHARED SOURCE
 
Permite que qualquer interessado tenha acesso ao código-fonte completo, além de permitir o reaproveitamento de código.
 
A Microsoft decide quem terá acesso ao código-fonte, e a partes do mesmo.
 
É permitido fazer modificações no código e utilizar o programa com estas modificações.
 
 
O Shared Source não permite modificar ou reutilizar o código-fonte. Não é permitido utilizar software "shared source" customizado.
 
A comunidade é mais motivada a participar do desenvolvimento de uma aplicação Open Source, pois pode enviar patches para consertar problemas ou aumentar a funcionalidade do software, além de possibilitar melhor feedback.
 
O Shared Source não vai criar uma comunidade, pois não oferece incentivos, ou seja, apenas as entidades parceiras da Microsoft serão contempladas com o acesso a partes do código-fonte, e sem direito a utilizar qualquer modificação nele introduzida.
 
 
Um software Open Source pode ser ressucitado. Se o programador original perder interesse por seu trabalho e passar a trabalhar em outra coisa qualquer, alguém pode utilizar o trabalho original e mantê-lo vivo.
 
 
Se a companhia proprietária do código decidir abandonar o produto, ninguém mais poderá trabalhar nele.
 
Em caso de desconfiança sobre a segurança do código-fonte, este pode ser auditado para averiguar se não possui certas falhas de segurança ou backdoors (backdoors são falhas de segurança intencionais) e posteriormente compilado e usado.
 
 
Empresas participantes do "Shared Source" podem olhar o código fornecido pela Microsoft para averiguar se ele não contém backdoors. Como não é permitido reconstruir o software a partir do código-fonte (pelo menos não legalmente), não existe nenhuma maneira de saber se o código que a Microsoft lhe fornece é o mesmo que ela utilizou para construir o software.
 
 
Atenção: os dados comparativos desta tabela não podem ser aplicados a licença Shared Source específica para o Win CE, consulte a própria licença do produto para outras informaçoes.
As informaçoes da Tabela foram baseadas nas informações do site www.shared-source.com
 
 
 
Para Saber Mais
 
The GNU Project
www.fsf.org/gnu/the-gnu-project.html
GNU General Public License
www.fsf.org/licenses/gpl.html
Licença Pública GNU em português. Tradução não oficial
www.conectiva.com.br/linux/licencas/gnu/
 
 
 

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