Revista Do Linux
 
  
  
EDIÇÃO DO MÊS
 CD do Mês


 Capa
 Entrevista
 Estudo de Caso
 Serviço Público
 Documentação
 Hardware
 Passo a Passo
 Programação
 Redes
 Ferramenta
 Solução
 Estudo de Caso
 

CARTAS

Parabéns!

Sou leitora assídua da Revista do Linux há bastante tempo e sempre senti falta de uma área exclusiva destinada à segurança do meu Linux e que foi finalmente preenchida nessa edição de dezembro.

Parabéns pelo árduo trabalho que resultou na melhor edição da revista e espero que continuem publicando mais informações e trazendo mais conteúdo sobre segurança tão bons quanto esses que acabo de ler.

Mariana F. D. Mazinha
mazinhafd@uol.com.br

XP

É possível montar partições NTFS do Windows XP no Linux? Como?

Paulo Márcio Camargo
paulomarciocamargo@ig.com.br

É sim. Basta informar ao comando mount que a partição é do tipo ntfs. A sintaxe do comando seria: mount -t ntfs <partição a ser montada> <ponto de montagem>

Cadê o Kernel e as edições offline?

Gostaria de ver, no CD que acompanha cada edição, o código fonte da última versão estável do kernel do Linux. Para usuários comuns, sem uma conexão de alta velocidade à Internet, é praticamente impraticável baixá-lo, devido ao tamanho do pacote

Adriano Oliveira
laboratorio.exatus@terra.com.br

Cadê as edições anteriores da Revista do Linux, em formato HTML, que costumavam acompanhar o CD? Não serão mais distribuídas?

Marcio Valentim Rebelo
mvrebelo@directlink.com.br

Sempre incluímos no CD o código fonte da última versão estável do kernel (no momento do fechamento da edição), tanto para a arquitetura Intel (x86) quanto para PowerPC, e o mesmo vale para as edições anteriores. As únicas exceções ocorrem quando distribuímos uma distro ou software que ocupe o CD inteiro, como ocorreu nas edições 22 e 23.

Going to Mars

Gostaria de saber se já foi publicado na RdL algum artigo sobre a configuração do MARS-NWE.

Lane
roswellreis@netscape.net

Publicamos um artigo bem extenso sobre a configuração de um servidor MARS-NWE (que, para quem não conhece, é um substituto Open Source aos servidores de arquivo baseados em Novell Netware) na edição número 2 da Revista, em Fevereiro de 2000. Você pode ler artigos de edições anteriores da revista em nosso site www.RevistaDoLinux.com.br, na seção "Edições Anteriores"

Modem

Estou pensando em adquirir um novo modem, e gostaria de comprar um modelo compatível com o Linux. Onde encontro uma lista de modems suportados e seus respectivos drivers?

Elber
elberls@ig.com.br

A primeira opção, um pouco mais cara, mas que dá menos trabalho, é adquirir um modem externo. Praticamente qualquer modelo funciona sem problemas no Linux. Se você prefere um modem interno, cuidado com os WinModems. Embora alguns funcionem no Linux, são propensos a lhe causar dores de cabeça. Uma extensa lista de compatibilidade entre vários modelos de modem e o Linux está disponível em: www.idir.net/~gromitkc/20011130a.html

Download

Gostaria de saber se existe algum gerenciador de download similar ao GetRight para Linux.

Alexandre de Castro
decastro.cta@bol.com.br

Há vários. Boas opções são o wget (wget.sunsite.dk/), em modo texto, o Downloader for X, também conhecido como NT, (www.krasu.ru/soft/chuchelo/), o Gnome Transfer Manager, para quem usa o Gnome (gtm.sourceforge.net/) e o Caitoo, para quem prefere o KDE (devel-home.kde.org/~caitoo/)

Opinião

Notei uma queda generalizada na qualidade da revista, especialmente, no que diz respeito ao excesso de matérias técnicas em detrimento de outros assuntos do mundo Linux, como textos relacionados ao uso por usuários inexperientes, à questão política do sistema, o código-fonte aberto como ferramenta de transformação social, etc.

Este número de novembro, por exemplo, me despertou pouquíssima atenção. Quase nada me interessava já que não tenho a pretensão de ser um expert no sistema. O Linux não é brinquedo, não é pra ficar servindo de tema de conversa de adolescente em sala de chat (instalei isso, fiz aquilo, invadi tal servidor). Linux é assunto sério, que diz respeito a toda a sociedade e tem implicações geopolíticas e econômicas importantes e imagino que como tal deve ser tratado. Como editar o arquivo de configuração tal que fica na pasta /etc/isso/aquilo é importante sim, mas é um subaspecto, um subtema. Quando se discute, por exemplo, o papel dos ônibus no sistema de transporte público, não vem ao caso saber se eles usam pneus Goodyear ou Firestone. Isso é assunto pra mecânico, pra borracheiro, para um universo mais restrito de usuários. Com o Linux é a mesma coisa.

Marcelo Maiolino
maiolino@ig.com.br

Os advogados se defendem...

Caro Eduardo Maçan,

...gostaria de manifestar o meu desagrado com trecho constante de sua última matéria, publicada na edição de n° 24. A forma pejorativa como V.S. se refere a advogados não só é injusta para com a classe e desconectada da realidade como também de nada serve para somar esforços em torno das propostas desta conceituada revista, que acredito sejam também as suas propostas. São generalizações desta ordem que estimulam toda sorte de preconceitos, que impedem a aproximação entre as pessoas e alimentam os males do mundo.

Advogados são profissionais que defendem o interesse de seus clientes. Se há advogados que defendem posições como as inscritas no DMCA - fato perfeitamente natural em uma sociedade pluralista - isso não significa que todos os advogados tenham a mesma opinião. O preconceito carregado na parte final de sua matéria chega ao ponto de não perceber que técnicos também “vestem a camisa” das empresas para que trabalham, de modo que não há razão alguma para supor que normatizações escritas por eles venham a ser mais ou menos isentas do que as escritas por advogados.

Em uma sociedade democrática, todos os interesses merecem ser apresentados e defendidos. Se é evidente que cada tipo de profissional pode dar maiores e melhores colaborações dentro de sua área específica de conhecimento, a experiência tem me demonstrado que “corpos de padronização técnica”, apesar de soarem ser parte de uma ciência exata, também podem estar permeados de valores e interesses. A escolha entre os vários caminhos que se nos apresentam será mais adequada, creio, na medida em que o debate seja estimulado entre toda a sociedade, e não elegendo previamente qual tipo de profissional deve ficar encarregado de definir o nosso rumo.

Por fim, para auxiliar a romper as muralhas que nos cercam, convido-o a conhecer os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por nossa Comissão de Informática, sempre no sentido de estimular o debate sobre questões em que o Direito tangencia com a Informática.

Augusto Tavares Rosa Marcacini
Advogado e Vice-presidente da Comissão Especial de Informática Jurídica da OAB-SP
amarcacini@adv.oabsp.org.br

...e Maçan responde

Caro Augusto,

Não considero minha opinião preconceituosa, tenho muitos amigos advogados e não tenho nenhuma espécie de preconceito contra esta classe, que considero indispensável para a boa condução das relações civis em nossa sociedade.

No entanto, acredito que o senhor tenha tomado o exposto em um sentido muito mais amplo do que o que realmente está escrito. Não o culpo, sendo advogado, o senhor deve ter por obrigação à análise dos múltiplos aspectos e significados do que é dito, escrito ou feito. Sendo isso uma premissa de sua profissão, torna-se automático que o senhor o faça também em meu artigo.

Não quis dizer de forma alguma que advogados não deveriam participar dos comitês. O que eu escrevi, e aqui repito, é que as normas deveriam ser regidas pelos técnicos. E eu não falo de empresas - o senhor toma apenas o aspecto empresarial como parâmetro. Eu falo de uma comunidade acadêmica da qual fiz parte, e de onde surgiram tecnologias como os protocolos TCP/IP e HTTP, isentos de interesses comerciais. Justamente pela livre implementação e desprendimento de interesses comerciais, se tornaram o que são hoje no que diz respeito a excelência técnica e disponibilidade. Gostaria que o senhor os comparasse com o nível de sucesso das tecnologias proprietárias de rede das empresas privadas, e qual o caminho que as que ainda sobraram tendem a seguir hoje.

O sucesso das tecnologias abertas depende, em minha modesta opinião, de um desprendimento de interesses e uma liberdade de implementação que não é possível se, para o desenvolvimento, longas batalhas judiciais por royalties e licenciamento de “idéias” tiverem que ser previamente travadas. Falo mais sobre isso em um artigo seguinte na mesma revista.

Quanto ao seu convite para conhecer o trabalho da comissão, sinto-me honrado em tê-lo recebido, principalmente vindo de uma pessoa tão à frente do assunto como o senhor, e adoraria ter maiores informações, ou mesmo que, dentro de nossos dias abarrotados de compromissos, conseguíssemos nos encontrar pessoalmente para nos apresentarmos e conversar sobre o assunto. Para mim seria uma oportunidade interessantíssima.

Um grande abraço e minhas sinceras desculpas por qualquer mal-entendido.

Eduardo Marcel Maçan
macan@debian.org

Errata, edição 24

Cometemos um pequeno deslize no pôster/calendário distribuído na edição 24. O dia 28 de Dezembro é listado com Aniversário de Linus Torvald. Leitores mais atentos já notaram que faltou um 's' no final do nome do criador do Linux. O correto é Linus Torvalds.

Na seção Dicas e Dúvidas, na dica Serviços habilitados no inetd.conf, o nome do autor da dica está errado. O correto é Renato Langona, e não Ranto Langona, como foi publicado.

A ferramenta Firestarter (também conhecida como “o Zonealarm do Linux”) não apenas utiliza IPChains, como foi mencionado na revista, como também IPTables, o que dependerá da versão do Linux (respectivamente 2.2 e 2.4).


Fale conosco

Cartas

A seção C@rtas (cartas@RevistaDoLinux.com.br") é destinada ao leitor para que opine sobre o conteúdo da Revista do Linux, enviando suas sugestões ou comentários. As cartas podem ser resumidas por questão de espaço.


A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade
Anuncie na Revista do Linux