Revista Do Linux
 


 
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DICAS E DÍVIDAS

DICAS DO SUPORTE CONECTIVA

Arquivos Indesejáveis

Para remover arquivos indesejáveis utilizando o find, como o core, entre no diretório desejado e digite o comando conforme o exemplo:


find . -name core -exec rm {} \;

Listar usuários na rede

Entre com o comando:


[root@localhost]# netstat -nea
Serão listados por coluna:

1-Tipo de protocolo usado 2-Bit de controle recebido 3-Bit de controle enviado 4-Endereço IP local e porta utilizada (sem o parâmetro n será mostrado o nome da máquina) 5-Endereço IP remoto e porta utilizada (sem o parâmetro n será mostrado o nome da máquina) 6-Estado da conexão 6-Usuário

Atalho

Uma chamada de sistema muito interessante para quem não gosta de ficar digitando sempre aquele mesmo comando gigantesco é o + r. Esta chamada abre o modo de pesquisa do .bash_history.


[root@eclipse /root]# neste ponto chamamos o  + r

O mesmo pode ser feito também como usuário. Ele lhe retornará o seguinte:


(reverse-i-search)`':

É só digitar o comando desejado, que o mesmo irá lhe retornando em tempo real as sintaxes mais próximas. Quando achar a desejada, tecle ENTER; se desistir, tecle BACKSPACE.

Mais um atalho

No bash, após digitar um comando e quiser repeti-lo, podemos utilizar o sinal "!". Por exemplo:


[usuario@localhost]# find /home -name *.jpg

Quando quiser executar o mesmo comando novamente, digite:


[usuario@localhost]# !find

E o bash executará o último comando find.

DICAS DO PITER
Piter Punk (piterpk@terra.com.br)

Recursos do elvis II

Além de renderizar HTML, o elvis permite editar arquivos binários diretamente. É isso mesmo! Enquanto no VIm você utiliza pipes, executa o gdb externamente e sofre muito, no elvis é só fazer:


$ elvis nome_do_arquivo

E aparecerão, bonitinhos na sua tela, os códigos em Hexa e o que for possível converter em ASCII em uma coluna lateral.

Colocando e retirando serviços da inicialização

Em sistemas baseados em SystemV, você precisa ficar fazendo e apagando links, verificando números com a ordem correta, etc... No Slackware, basta tornar o arquivo executável para habilitar o serviço ou torná-lo não-executável para desabilitar. Por exemplo:


# chmod -x /etc/rc.d/rc.httpd
Faz com que o Apache não seja executado no boot. Existem rc.* para vários serviços diferentes (atalk, httpd, gpm, nfsd, sshd, etc...) Para fazer com que o serviço volte a ser executado, utilize o +x no lugar do -x. No caso de não haver o rc.* apropriado, você pode fazer um grep, localizar o comando e simplesmente comentá-lo. Nesse caso, é preciso um pouco mais de cuidado.

Fazendo scripts System V funcionarem

O mundo não é perfeito. E muitos pacotes vêm preparados para funcionar apenas com inicialização SystemV, e a adaptação pode ser muito complicada. Sorte que o rc.sysvinit resolve isso para você.

Crie diretórios /etc/rc.d/rcN.d, onde N vai de 0 a 6. Crie também um diretório /etc/rc.d/init.d e coloque seus scripts dentro dele. Depois, faça links como estes:


# ln -s /etc/rc.d/init.d/script /etc/rc.d/rc3.d/S03script

# ln -s /etc/rc.d/init.d/script /etc/rc.d/rc3.d/K02script

Estas linhas cabalísticas dizem que, no runlevel 3 (rc3.d), o script será o terceiro a ser iniciado (S03) e o segundo a ser morto (K02). Sua parte é só esta: Fazer esses links para cada script.

DICAS DE STAROFFICE
José Waldemar Bohner (bohner@conectiva.com.br)

Teclas de Atalho

Em todos os aplicativos do StarOffice, nós encontramos teclas de atalho.

Uma maneira prática de visualizar as teclas de atalho do StarOffice é abrindo o ambiente de configuração. Você encontra estas opções indo ao menu Ferramentas -> Configurar. Escolha a opção teclado. Agora você tem tabelas com categorias, funções e as suas respectivas teclas de atalho.


Atalhos do StarWriter
F2                            Configuração da Impressora
Control+A                     Selecionar Tudo
Control+O                     Abrir um documento
Control+S                     Salvar um documento
Control+P                     Imprimir
Control+Q                     Sair
Control+V                     Colar
Control+G                     Selecionar e Substituir
Control+F8                    Sombreado de Campo
Control+F10                   Campos não imprimíveis
Control+F3                    AutoTexto
Control+F12                   Tabela
Control+Shift+J               Tela inteira

Macros

Uma ferramenta interessante do Office é a gravação de macros. Uma macro é uma espécie de função. É uma automação. Você pode gravar macros para automatizar tarefas do dia a dia, como formatação de fontes, parágrafos e alinhamentos.

Para gravar uma macro, clique no menu Ferramentas -> Macros.

Escolha um nome para a sua macro. Quando você digitar um nome, a opção gravar vai ficar disponível. Clique em gravar. Vai aparecer um botãozinho no canto superior esquerdo da tela. Este botão serve para parar a gravação da macro. Faça as alterações que desejar. Altere tipo e tamanho de fonte, alinhamento, cores e etc.

Depois, aperte o botão que termina a gravação.

Pronto, agora você tem uma macro gravada. Para executá-la, clique em Ferramentas -> Macro. Selecione a macro que você gravou. Agora clique em executar.

Você pode também colocar um botão na barra de ferramentas para chamar uma caixa de diálogo de macros. Mas como colocar botões na barra de ferramentas? É muito simples. Clique com o botão direito do mouse sobre a barra de ferramentas. Escolha a opção Editar. Vai aparecer um ambiente onde você encontra funções com seus respectivos botões.

Para colocar algum desses botões na barra de ferramentas, basta clicar sobre eles e arrastá-lo até lá.

DICAS DE SUSE
Augusto Campos (brain@matrix.com.br)

As dicas a seguir são específicas para a distribuição SuSE, embora possam ser adaptadas para a sua distribuição favorita sem grande esforço:

Inicialização

A forma comum de iniciar e parar serviços da máquina é através de seus scripts no diretório do init. Por exemplo, em quase qualquer distribuição o comando para reiniciar o seu servidor web seria algo semelhante a /etc/rc.d/init.d/apache restart. No SuSE, embora você possa usar este método, existe uma maneira mais fácil: todos os serviços padrão podem ser chamados diretamente com o prefixo rc. Assim, para reiniciar o servidor web, simplesmente digite rcapache restart; para parar o inetd, digite rcinetd stop e assim por diante. É mais rápido e ajuda a prevenir a tendinite.

XFree 86

Se você costuma rodar a interface gráfica como um usuário comum e eventualmente precisa rodar programas gráficos como root, já deve estar cansado da rotina de ter de rodar o xhost, o su e em seguida exportar o display - ou, pior ainda, fechar a interface gráfica e abri-la novamente como root. É para isto que a SuSE inclui no seu pacote do XFree86 o script sux, que faz exatamente a mesma coisa que o su: roda uma shell de outro usuário (em geral o root), com um adicional - o display é exportado automaticamente. Assim, você pode digitar sux - no seu xterm, informar a senha de root e imediatamente começar a rodar programas gráficos como root, sem complicações nem comandos extras. É mais um golpe na tendinite.

Configurador YaST2

O SuSE inclui o configurador gráfico YaST2, que permite configurar de maneira fácil e direta todos os principais aspectos do seu sistema. Entretanto, muitos usuários preferem o controle extra que só a edição direta de arquivos de configuração permite. Se for o seu caso, experimente editar o arquivo /etc/rc.config (faça uma cópia de segurança antes) - ele reúne todos os principais aspectos do seu sistema! Após editá-lo (e aqui sua tendinite ganha de volta tudo que havia perdido com as duas dicas anteriores), rode o comando SuSEconfig, e ele atualizará os demais arquivos de configuração do sistema de forma a refletir as alterações que você fez. Simples e prático!


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