Dicas e Truques
Teclas de Atalho do Sylpheed
Ctrl+s - Salvar Como...
Ctrl+q - Sair...
Ctrl+c - Copiar
Ctrl+a - Selecionar Tudo
Ctrl+f - Encontrar na mensagem atual
Shift+Ctrl+f - Procurar mensagens...
Ctrl+t - Visualizar por Threads
Ctrl+Alt+n - Abrir em uma nova janela
Ctrl+u - Exibe fonte da mensagem
Ctrl+h - Mostra todos os cabeçalhos
Ctrl+Alt+u - Atualizar
Ctrl+i - Receber mensagens
Ctrl+Shift+i - Receber de todas as contas
Ctrl+m - Compor nova mensagem
Ctrl+r - Responder mensagem
Shift+Ctrl+r - Responder mensagens a todos
Ctrl+Alt+f - Encaminhar
Shift+Ctrl+Alt+f - Encaminhar como anexo
Ctrl+o - Mover mensagem
Shift+Ctrl+o - Copiar mensagem
Ctrl+d - Apagar mensagem
Shift+! - Marca mensagem como não lida
Shift+Ctrl+A - Livro de endereços
Ctrl+l - Janela de log
Além disso, você pode personalizar e até criar teclas de atalho para o Sylpheed e outras aplicações que utilizam o toolkit gráfico GTK. Para isso, abra o menu que tenha a função em que se deseja criar/modificar a tecla de atalho, posicione o mouse sobre essa função e digite a tecla ou combinação de teclas desejada. Utilize o Backspace para remover o atalho.
Dica para Vi
Fernando M. Roxo da Motta - roxo@conectiva.com.br
Suponha que eu tenha um arquivo (grande) onde eliminei os saltos de linhas com:
:1,$ s/\n/ /g
acontece que quero incluir alguns "enter" em determinados lugares e tentei:
:1,$ s/Prg:/\nPrg: /
e não funcionou. Como saio desta? O \n neste contexto tem outras implicações, portanto a solução é similar à anterior :
:%s/Prg:/^V^MPrg:/g
Ou, se o padrão de pesquisa anterior for mais complexo:
:%s/\(REGEXP cmplx\)/^V^M\1/g
Vamos por partes, como diria Jack, o estripador:
%: substitui "1,$" com menos duas teclas.
^V^M: Ctrl+V indica que a próxima tecla será incluída sem interpretação, portanto o Ctrl+M não encerra o comando, mas é parte dele. É claro que o ^M pode ser obtido apertando o Ctrl e o M ao mesmo tempo ou simplesmente apertando a tecla <Enter>.
g: Como se supõe que este padrão pode se repetir várias vezes em uma linha e o default é substituir a primeira ocorrência em cada linha, o g (global) manda substituir todas as ocorrências, podendo transformar uma linha enorme em várias.
Dica extra
\(...\): cria "memórias" dos textos casados com o padrão. A recuperação da memória é feita com a marca \n, onde n é a seqüência da memória no primeiro termo. Exemplo :
:%s#\([A-Z][A-Z]*\) \([0-9][0-9]*\)$#\1 \2 \1#
Procura uma seqüência de caracteres alfabéticos maiúsculos, seguido de um espaço em branco e por uma seqüência de dígitos que termina a linha. Se achar, substitui pela seqüência alfabética, um espaço em branco, seqüência numérica, branco e novamente a seqüência alfabética.
Mais dicas extras
#: o caractere separador dos campos não precisa ser uma /, pode ser (quase) qualquer um. No caso, usei um #, mas poderia ser um @ ou muitos outros. Vantagem? Se você incluir / (por exemplo alteração de PATHs) em qualquer uma das duas seqüências (origem ou destino), esta poderá estar lá sem precisar ser escapada (\). Deixo para você a tarefa de procurar quais caracteres podem ser usados e quais não.
Teclado numérico
Luis Claudio R. Gonçalves - lclaudio@conectiva.com.br
Quando você inicia o Linux, por padrão o kernel desliga a tecla NumLock. Isto não é problema se, para você, o teclado numérico não serve para mais nada além de ocupar o espaço entre as teclas do cursor e o mouse. Mas se você é contador, ou está configurando a máquina de um contador, provavelmente não vai gostar de ter de ligar esta tecla a cada vez que inicia a máquina.
Se você usa o KDE, há um jeito fácil de resolver o problema: Vá ao menu K -> Preferences -> Peripherals -> Keyboard e selecione a aba Advanced. Marque a opção NumLock on KDE startup e clique em OK. Com isso, a cada vez que o KDE for iniciado, a tecla NumLock será ligada. Pronto.
Mas se você não usa o KDE, continue lendo. Para ligar o NumLock em um console, use o comando:
setleds +num
Se quiser colocá-lo no seu .bashrc, para que o NumLock seja ligado a cada vez que você se logar no sistema, use a linha:
setleds +num &> /dev/null
O redirecionamento para /dev/null serve para suprimir as mensagens de erro que vão aparecer se você se logar em um xterm ou remotamente, via SSH.
E, por último, uma forma de resolver o problema com uma marreta (retirada de uma mensagem na Usenet por Yvan Loranger: makeashorterlink.com/?G19D35C13): Fazer o teclado numérico sempre funcionar como um teclado numérico no X, não importando o estado da tecla NumLock. Com isso, o seu teclado numérico não pode mais ser usado para controlar o cursor, mas as teclas de cursor separadas servem para quê? Crie um arquivo chamado .Xmodmap em seu diretório /home, com o conteúdo abaixo:
keycode 79=7
keycode 80=8
keycode 81=9
keycode 83=4
keycode 84=5
keycode 85=6
keycode 86=plus
keycode 87=1
keycode 88=2
keycode 89=3
keycode 90=0
keycode 91=period
keycode 77=Escape
A última linha transforma a agora inútil tecla NumLock em uma tecla Esc extra. Você também pode transformá-la em uma das teclas de função, se seu software favorito as usa freqüentemente.
O número à esquerda do sinal de igual é um keycode do X, o código da tecla que você pressionou. O número ou nome à direita é um keysym, o caractere ou função que o X pensa que a tecla representa. Você não precisa procurar estes dados em um manual, para encontrar o keycode e keysym de qualquer tecla: rode em um terminal o programa xev, mova o mouse até a janela do programa e observe os keycodes e keysyms de cada tecla que você pressionar sendo mostrados no terminal.
vi: Mapeamento de Funções
Rubens Queiroz - queiroz@ccuec.unicamp.br
Um recurso que uso com muita freqüência é o mapeamento de teclas de função para execução de determinados comandos no editor vi.
Veja um exemplo extraído do meu arquivo .vimrc:
:map #1 <esc>!}fmt
:map #2 <esc>0i<H2><esc>$a</H2><esc>
:map #3 <esc>0i<P><esc>!}fmt
:map #4 <esc>i\cl{}<esc>
:map #5 i\bf <esc>Ea\rm<esc>
:map #6 i\it <esc>Ea\rm<esc>
:map #7 xi"<esc>
:map #8 <esc>0i\chapter{<esc>$a}
:map #9 <esc>0i\section{<esc>$a}<esc>
Basicamente são atalhos para formatação de comandos em TeX, HTML e algumas outras coisas.
O problema é que freqüentemente me esqueço os mapeamentos que adoto. Felizmente, existe um comando que os exibe para mim, o comando map:
:map
<F9> <Esc>0i\section{<Esc>$a}<Esc>
<F8> <Esc>0i\chapter{<Esc>$a}
<F7> xi"<Esc>
<F6> i\it <Esc>Ea\rm<Esc>
<F5> i\bf <Esc>Ea\rm<Esc>
<F4> <Esc>i\cl{}<Esc>
<F3> <Esc>0i<P><Esc>!}fmt
<F2> <Esc>0i<H2><Esc>$a</H2><Esc>
<F1> <Esc>!}fmt
Desta forma, eu consigo saber, sem ter que abrir o arquivo .vimrc, o que cada tecla faz. Eu falo mais um pouco desta facilidade nos documentos abaixo:
www.dicas-l.unicamp.br/dicas-l/19971102.shtml
www.dicas-l.unicamp.br/dicas-l/19991215.shtml
www.dicas-l.unicamp.br/dicas-l/20020502.shtml
A redistribuição desta e outras mensagens da lista Dicas-L pode ser feita livremente, desde que o conteúdo, inclusive esta nota, não sejam modificados.