Revista Do Linux
 


 
EDIÇÃO DO MÊS
 CD do Mês


 Capa
 Entrevista
 Estudo de Caso 1
 Estudo de Caso 2
 Software
 Programação
 Ferramenta
 Serviço Público
 Comunidade
 Emulador
 Banco de Dados
 WEB
 Corporativo
 Distro
assinantes
 

Dicas e Truques

Dicas do Piter - Piter Punk - piterpk@terra.com.br

mySQL e o Slackware 8.0

Não foram poucos os que tentaram executar o mySQL que vem no Slackware 8 e não obtiveram sucesso. A questão é que, para se manter coerente com a documentação do mySQL (na concepção do Patrick), o diretório /var/lib/mysql não está com as permissões necessárias para a execução, sendo necessário executar o seguinte comando:

# chown -R mysql.mysql /var/lib/mysql

Com isso espero resolver muitas dores de cabeça.

Trocar de Window Manager

Procurando um jeito fácil de trocar seu window manager, sem ter que editar o .xinitrc? O Slackware (como sempre) tem a solução, use o xwmconfig! Ele lhe abrirá uma tela na qual você poderá escolher o seu gerenciador de janelas.

Se você executar o programa como root, ao invés de alterar o .xinitrc do usuário «root», irá alterar o gerenciador de janelas padrão para a sua máquina.

Rodando Quake I no Slackware 8

Não sou muito fã de games, mas essa é uma dúvida bastante comum. O Slackware 8 é baseado na glibc2 (libc6), enquanto o Quake usa a libc5. Teremos apenas que instalar a libc5 e indicar ao sistema onde ela está.

Para instalar é fácil. No segundo CD (extra), entre no diretório «pasture» e faça:

# installpkg libc5.tgz

Se você não tem o segundo CD, pode baixar o pacote pelo ftp.slackware.com ou pelo mirror mais próximo (é aconselhável utilizar um dos mirrors).

Depois de instalado, use seu editor favorito e coloque no seu /etc/ld.so.conf uma linha com:

/usr/i386-slackware-linux-gnulibc1/lib

E rode o ldconfig. Agora é só rodar o aplicativo que você quer. No nosso caso, é o Quake, mas existem vários outros apps que só rodam com a libc5 (como algumas versões do MapleV).

Se mesmo assim não funcionar, tente chamar o programa da seguinte maneira:

$ /lib/ld-linux.so.2 /caminho/para/o/programa/nomedoprograma

Um hostname válido e personalizado a seu alcance - Augusto Campos - brain@matrix.com.br

Se você roda um webserver particular no seu computador pessoal, ou gostaria de poder acessá-lo remotamente (por exemplo, fazer ssh para seu computador de casa a partir do trabalho) sem ter de descobrir e divulgar o endereço IP que ele está utilizando a cada dia, os servidores DNS dinâmicos são a melhor alternativa. Existem muitos servidores deste tipo na Internet, e em geral são gratuitos e facílimos de configurar. Eu utilizo o serviço do DNS2Go (dns2go.deerfield.com/). Após me cadastrar no site, tudo o que precisei fazer foi fazer o download do MOC, que é o seu utilitário de configuração, configurar um (simplíssimo e curto) arquivo chamado .MOC.conf e incluir nos scripts de inicialização da máquina (após a linha que define o endereço IP do meu cable modem via DHCP) a seguinte linha: /usr/local/bin/MOC. Se você usa dial-up, acrescente a mesma linha ao seu arquivo /etc/ppp/ip-up, e o próprio pppd se encarregará de executá-lo a cada vez que conectar e mudar de endereço IP. O MOC se encarrega de informar ao servidor DNS do DNS2Go qual o endereço IP que você está utilizando a cada sessão, e associa um nome de domínio que você mesmo escolhe (por exemplo, seu-nome.myip.org) a este IP - este nome de domínio torna-se válido instantaneamente e qualquer pessoa pode acessá-lo de qualquer ponto da Internet (exemplo: ssh seu-nome.myip.org) sem fazer nenhuma configuração especial na máquina. Além do DNS2Go, existem muitos serviços similares, cada um com seu próprio programa de configuração, em geral todos simples de ativar. Confira o my-ip.org, dyndns.org, dhs.org, dynodns.net e yi.org, entre outros.


Marca d'água com Gimp - Rodrigo Vaz - rodrigoaxl@conectiva.com.br

Para inserir em uma imagem plana, qualquer foto ou desenho simulando uma marca d'água no fundo faça o seguinte:

1. Selecione no painel a ferramenta de cópia (desenho do carimbo) e clique duas vezes. 
2. Aparecerá a janela Opção da ferramenta. Na Opção opacidade, diminua o percentual. 
3. Abra a imagem ou texto que vai ser usado como marca d'água e pressione Ctrl mais o botão esquerdo do mouse para selecionar a imagem. 
4. Na imagem plana, clique com o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste aplicando o efeito de marca d'agua. 

Atalhos do Emacs

Ctrl-x Ctrl-f	Abrir arquivo
Ctrl-x Ctrl-s	Salvar arquivo
Ctrl-x Ctrl-w	Salvar como...
Ctrl-x Ctrl-c	Sair
Ctrl-espaço	Marcar início de bloco
Meta-w		Copiar bloco
Ctrl-w		Recortar bloco
Ctrl-y		Colar bloco
Ctrl-x k		Fechar arquivo
Ctrl-_		Undo (Desfazer)
Ctrl-x u		Undo  (Desfazer)
C-a		Cursor para o começo da linha
C-e		Cursor para o final da linha
Meta-<		Cursor para o começo do arquivo
Meta-> 		Cursor para o final do arquivo
C-x b		Ir para outro «buffer» (outro arquivo já aberto).
C-x 2 		Separar a tela em 2
C-x 1		Fazer com que a «metade» da janela em que está 
		o cursor tome toda a tela
C-x o		Se a tela está dividida, mover o cursor 
para outra «parte» da tela
C-x r k		Cortar bloco em retângulo
C-x r y 		Colar o retângulo cortado
C-k 		Cortar do cursor ao fim da linha

Criando um Alias - Rodrigo Mendes - rcm@comlinux.com.br

Um alias é um path do Linux, ao qual podemos adicionar novos comandos para que sejam executados normalmente, mesmo que o usuário esteja em diretórios diferentes, bastando ir no arquivo $HOME/.bashrc e alterá-lo, pois neste arquivo possui os paths do usuário, ou no arquivo /etc/bashrc que possui a lista de todos os paths para todos os usuários. Vamos utilizar o seguinte exemplo para adicionar um novo comando:

alias montarcd = “mount /dev/cdrom /mnt/cdrom”
alias desmontarcd = “umount /dev/cdrom /mnt/cdrom”

Esta linha adicionará o comando montarcd e desmontarcd ao path, utilizado para montar e desmontar um CDROM. Você poderá adicionar qualquer comando, sem precisar escrever os comandos completos toda vez que estiver no console.


Comando Split - Moises - phantom.linux@bol.com.br

O comando split é um comando extremamente útil para dividir um arquivo muito grande em vários arquivos pequenos. Veja como dividir um arquivo de 5.6MB em pedaços de 1MB: Verificando o tamanho do arquivo linux.txt:

$ du -sh linux.txt
5.6M    linux.txt

Dividindo o arquivo:

$ split -b 1m linux.txt linux-

Serão criados os arquivos linux-aa, linux-ab, linux-ac,linux-ad, linux-ae e linux-af com o tamanho de 1MB (1m). Para “juntar” os arquivos novamente, basta utilizar o seguinte comando:

$ cat linux-aa linux-ab linux-ac linux-ad linux-ae linux-af > linux.txt

Maiores informações sobre o comando split e cat: $ man split $ man cat


A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade
Anuncie na Revista do Linux