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Dicas e Truques

Dicas para iniciantes

chmod

Todo arquivo e diretório em Linux possuem permissões que definem o seu acesso por parte dos usuários do sistema. Estas permissões proíbem, por exemplo, que um usuário acesse o diretório /home de outro.

O chmod é o comando responsável pelo controle destas permissões em arquivos e diretórios.

Para configurar as permissões de um arquivo ou diretório, utilizando o modo simbólico, o chmod deve receber como argumentos os usuários para os quais as permissões serão ajustadas e quais propriedades dos arquivos devem ser permitidas ou negadas a estes usuários.

Os parâmetros para os usuários podem ser:

u - Usuário proprietário do arquivo
g - Outros usuários do mesmo grupo do arquivo
o - Demais usuários
a - Todos os usuários. Equivale a ugo

Como propriedades dos arquivos, os argumentos mais utilizados com o chmod são:
r - Leitura
w - Escrita
x - Execução

Para usar estes parâmetros, você precisará também de um operador, que pode ser +, para adicionar as permissões indicadas, -, para retirá-las, e =, para trocar as permissões existentes pelas informadas no comando.

Com base nisto, já podemos começar a 'brincar' com o chmod. Para fazer com que todos usuários possam escrever em determinado arquivo, utilize o comando:

$chmod a+w nomedoarquivo

Se quiser retirar a permissão de execução dos usuários que não pertençam ao mesmo grupo do proprietário do arquivo, execute:

$chmod o-x nomedoarquivo

Para saber mais sobre o comando, não deixe de consultar a man page do chmod, digitando:

$man chmod

TCP/UDP: Identificação de Portas Ativas
Daniel Lobato Duclos - daniduc@cybershark.net

Freqüentemente, me deparo com pessoas perguntando que portas TCP ou UDP estão abertas em uma máquina Linux e qual programa está utilizando uma porta específica. São duas perguntas relacionadas, e bem simples de responder.

Para descobrir que portas estão abertas na sua máquina, nada de ficar rodando o nmap nela. Use:

netstat -nl

Esse comando lista todas as portas abertas. Veja um exemplo:

[root@ace /root]# netstat -nl
Conexões Internet Ativas (sem os servidores)
Proto   Recv-Q  Send-Q  Endereço Local  Endereço Remoto Estado
tcp     0       0       0.0.0.0:111     0.0.0.0:*       OUÇA
tcp     0       0       0.0.0.0:6000    0.0.0.0:*       OUÇA
udp     0       0       0.0.0.0:32768   0.0.0.0:*
udp     0       0       0.0.0.0:111     0.0.0.0:*
(..)

Agora eu sei que tenho as portas 111 e 6000 TCP e as portas 32768 e 111 UDP abertas. Mas espera ai! Porta 6000?? Que programa esta abrindo esta porta? Também é fácil de descobrir. Primeiro, descubra o número do processo que abriu esta porta com o comando fuser:

[root@ace /root]# fuser -n tcp 6000
6000/tcp:  840

Ótimo! Já sabemos que é o processo de ID (pid) 840. Agora, basta um ps com grep pra acharmos o ~Sculpado~T:

[root@ace /root]# ps auxw | grep 840
root 840  1.4  9.2 90708 23660 ?  S  01:09  1:11 /usr/X11R6/bin/X
(..)

Opa! É o meu servidor X! Tudo normal.

A redistribuição desta e de outras mensagens da lista Dicas-L pode ser feita livremente, desde que o conteúdo, inclusive esta nota, não seja modificado.

Slack Tips
Piter Punk - piterpk@terra.com.br

Mixer em modo texto

Muitas vezes, você quer escutar uma música no mpg321 ou no workbone, enquanto programa feliz no console. Porém, o volume do som está deixando um pouco a desejar (é, isso acontece). Você pode tentar resolver o problema com o rexima, um mixer de som em modo texto incluído no Slackware 8.1.
É só digitar: rexima. Vai aparecer uma interface muito simpática e intuitiva com tudo o que pode ser regulado em sua placa de som. E, apesar de ser em modo texto, você pode utilizá-lo dentro de um xterm para regular o som dos aplicativos X. Muito útil quando se usa um gerenciador de janelas mais leve, e ele não vem com mixer embutido.

Rodando o ~Smake install~T do kernel no Slackware 8.1

No Slackware 8.0, logo depois de compilar o kernel, era só fazer make install e tudo era instalado no local correto. No 8.1, não é bem assim; como o kernel está no /boot e o make install instala o kernel no /, as coisas não são tão fáceis.

Para resolver este problema, antes de compilar o seu kernel, digite:

# export INSTALL_PATH=/boot

ou descomente a linha com este conteúdo em /usr/src/linux/Makefile.

Você também pode deixar o kernel ser instalado no / mesmo, e editar o seu /etc/lilo.conf para apontar para /vmlinuz, em vez de para /boot/vmlinuz. No Linux é assim, há várias formas de fazer a mesma coisa.

Apenas mandando e-mails

Até o Slackware 8.0, o sendmail podia ser executado sem ser em modo daemon. Agora, é necessário manter o sendmail rodando direto. Muitas pessoas vêem isso como uma falha de segurança, já que normalmente só usamos o sendmail para mandar e-mails.

Para resolver este problema, podemos deixar o sendmail com a porta 25 aberta apenas para a máquina local. Edite o /etc/rc.d/rc.sendmail e troque:

/usr/sbin/sendmail -L sm-mta -bd -q25m

por:

/usr/sbin/sendmail -L sm-mta -bd -q25m -Odaemonportoptions=Addr=127.0.0.1

Assim, você pode manter o daemon rodando indefinidamente, mas visível apenas para a sua máquina (o que é suficiente para apenas mandar e-mails).

Instalando o Slackware 8.1 sem o boot pelo CD

A primeira alternativa é utilizar o disquete de boot e os CINCO disquetes de root. Os disquetes estão no CD extra, dentro dos diretórios bootdisks e rootdisks, respectivamente.

Se você não tem o CD extra, pode fazer o download dos disquetes de um dos mirrors do Slackware, copiar a imagem dos discos para os seus disquetes (dd if=imagem of=/dev/fd0) e, por fim, ligar o seu sistema com o disquete de boot e depois ir colocando os disquetes de root conforme for sendo solicitado.

Chato, né? Várias pessoas também acharam. Por isso, foram inventando outras formas de instalação. Uma delas é através de um disco de boot que usa o FreeDOS para ~Sbootar~T o CD. Você ainda tem que fazer o download da imagem do disco (só que agora é apenas um download de 1.44MB) e copiar a imagem para um disquete.

Esta imagem (os criadores chamaram de DOSSLACK) pode ser encontrada no endereço www.userlocal.com/dosslack/ e serve para os proprietários de um leitor de CD-ROM IDE (não serve para modelos SCSI). É só deixar o CD no drive e dar boot no micro através do disquete.

Atalho para diretórios

Existem alguns atalhos pré-definidos no bash, que podem ser bastante úteis para os usuários poderem navegar dentro da árvore de diretórios do sistema. Para acessar diretamente o seu diretório /home, o usuário pode usar, por exemplo, o comando:

[user@host /home]$ cd ~
[user@host user]$

Se quiser retornar um diretório acima, poderá fazê-lo com o comando:

[user@host user]$ cd ..
[user@host /home]$

Para retornar ao último diretório acessado, deverá utilizar o comando cd - :

[user@host user]$ cd ..
[user@host /home]$ cd -
/home/user
[user@host user]$

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