Revista Do Linux  
EDIÇÃO DO MÊS
  Atualidades
  Banco de Dados
  CAPA
  Gestão
  Grupos de Usuários
  Gráficos
  Jogos
  Mercado
  Mundo Corporativo
  Opinião
  Plugue-se
  Ponto de Vista
  Primeiros Passos
  Rede

Diversão à vista

Antes mesmo de lançarem versões Windows, alguns fabricantes de jogos oferecem versões Beta para Linux

Domingos Parra Novo

O Linux é uma plataforma para servidores. Até pouco tempo atrás, essa máxima era válida para descrever a opção de uso do sistema operacional. Felizmente, esta situação está mudando, graças a empresas como LokiGames e ID Software, que estão lançando versões para Linux de seus best-sellers.

No início, quando se falava de jogos para Linux, invariavelmente se estava falando de jogos desenvolvidos como clones de títulos famosos da plataforma Windows, como paciência, sokoban e outros. Esses jogos caracterizavam-se pela extrema simplicidade, por terem menos features que suas versões originais, além de serem extremamente ultrapassados para a época.

Após essa fase, os programadores começaram a verter para Linux os títulos que tinham feito sucesso no passado, para não precisarem mais recorrer ao DOS na hora de jogá-los. O primeiro jogo a ser desenvolvido desse modo foi o Final Doom (na época ainda conhecido somente por Doom), que possuía um executável para Linux, mas ainda necessitava do arquivo com o próprio jogo (doom1.wad) da versão para DOS. Outros sucessos portados para Linux sob a mesma filosofia incluem a série Quake (1 e 2), Doom 2 e Heretic.

Mais recentemente, empresas como a ID Software começaram a levar a sério o Linux como plataforma para jogos. Assim lançou-se o título Quake 3 Arena (jogo que utiliza a tecnologia Open GL) em versões para Windows e para Linux ao mesmo tempo. A parte mais interessante dessa história é que a software-house só lança as versões beta desse jogo na opção Linux, ignorando completamente a plataforma Windows antes de o jogo ser lançado.

No início do ano de 1999, a MP Entertainment lançou o título Hopkins FBI, que ficou conhecido como o primeiro jogo comercial com versão exclusiva para Linux, ou seja, ele dispensava a compra da versão para Windows e a necessidade de recorrer a um executável "modificado" para o Linux.

Logo após veio a Loki Entertainment Software, que prometeu lançar o primeiro título conhecido do Windows para o SO Linux. Na época, poucos acreditaram nessa promessa, mas, felizmente, em poucos meses o jogo Civilization Call to Power (continuação do conhecidíssimo Civilization II) foi lançado para Linux. Na seqüência, a mesma empresa lançou Myth II: Soulblighter, com a promessa de colocar, brevemente, muitos outros títulos, como Railroad Tycoon II.

Atualmente, jogos comerciais para Linux podem ser encontrados em diversos sites da Internet e, possivelmente, logo estarão nas lojas do ramo, facilitando em muito a sua aquisição. Maiores informações podem ser encontradas nas páginas dos fabricantes, nas seguintes URLs:

Felizmente, o futuro promete ser promissor em relação a jogos para a plataforma Linux. Vamos aguardar e conferir os próximos lançamento.

 

A Revista do Linux é editada pela Conectiva S/A
Todos os Direitos Reservados.

Política de Privacidade