Cartas
Slackware
Decepcionante a matéria "Linux para Macho". Revela profundo descaso jornalístico e está cheia de informações erradas. O site oficial do Slackware não é slackware.org e sim www.slackware.com
Ao contrário do que a matéria informa, o Slackware tem gerenciamento de pacotes. Tem uma ferramenta de tela: pkgtool. Além de vários comandos de linha para o trato com pacotes "tgz": installpkg, removepkg, upgradepkg, explodepkg e makepkg. O Slackware conta com um utilitário para converter pacotes "rpm" para o padrão próprio de pacotes "tgz". Basta usar o rpmtotgz e manipular o pacote com os comandos já citados.
Também ao contrário do que a revista informa, "tgz" e "tar.gz" não são a mesma coisa, ao menos no Slackware. Os pacotes "tgz" do Slackware carregam informações a mais justamente para o gerenciamento dos pacotes. Além do mais, a versão 7 inclui o gerenciador de pacotes RPM, para se instalar qualquer pacote "rpm" no Slackware sem nenhuma conversão e mantendo o controle de dependências e integridade que não constavam no gerenciamento de pacotes tradicional do Slackware.
Em nenhum momento o artigo informa que o CD de instalação do Slackware é bootável, deixando a impressão de que a geração dos disquetes de boot e root é sempre obrigatória. O título da matéria revela uma estereotipação desnecessária e machista, que a revista não deveria ajudar a propalar. Slackware é para qualquer tipo de usuário. A distribuição apenas tem uma abordagem diferente e o seu mote é a simplicidade, praticidade e versatilidade.
Espero que os erros sejam corrigidos e fico na esperança de uma reportagem mais correta, completa e enriquecedora sobre o Slackware.
fs@infonet.com.br
Contamos com sua colaboração para escrever esse artigo, uma vez que, infelizmente, não temos, entre nossos articulistas, nenhum que domine essa distribuição.
Slackware II
Sou usuário do Conectiva Linux há pouco tempo e utilizo o Slackware há três anos. Fiquei muito contente de ver a distribuição Slackware na revista, o que demonstra a grande harmonia que a revista estabelece entre as distribuições, apontando pontos fortes e fracos e, ao final, a escolha é do usuário. Em tempo: o site oficial do Slackware é www.slackware.com.
dimarino@unikey.com.br
Slackware III
Tenho a edição número 4, com o Slackware 7.0, e após instalá-lo tentei configurar o servidor Samba pelo artigo da própria revista, mas descobri que a configuração editada era apenas para o Conectiva Linux. Gostaria de sugerir duas coisas: primeiro, que ao divulgar uma distribuição, dessem mais espaço na revista para essa distribuição, principalmente quanto à configuração.
E, em segundo, se vocês se propõem a ser uma publicação da comunidade Linux, não se limitem apenas ao Conectiva Linux, apesar de serem da Conectiva.
cbfranco@uol.com.br
Mais distribuições
Acompanho a revista desde o começo e realmente é um trabalho pioneiro e de excelente qualidade. Sugestão: que a revista tenha seções tratando de cada uma das principais distribuições do Linux, ou uma área chamada .rpm, por exemplo, em que fossem comentadas todas as distribuições baseadas em RPMs, outra chamada .tar.gz, e assim por diante.
breton@uol.com.br
PC 486 em roteador
Fiquei impressionado com a reportagem sobre transformar um 486 em roteador com Linux e gostaria de sugerir algum tipo de HowTo.
batfino@uol.com.br
Linux na saúde
Parabéns por apresentar matérias como "Doutores em Linux". O texto é muito interessante, pois mostra como o Linux, um ótimo sistema operacional, pode trazer resultados de altíssimo nível nas mais diversificadas instituições. A revista toda está ótima, porém deveria haver mais matérias sobre integração do Linux na nossa vida prática.
raulefei@loja.net
Seção de notícias
Sou colecionador da revista, e resolvi dar uma olhadinha no site. Achei-o ótimo, principalmente a Seção de Notícias on-line. Que tal colocar uma opção para recebermos as últimas notícias via mail? Sugiro também que divulguem mais na revista impressa essa excelente fonte de informações que é o site.
marceloa@s-comm.com.br
Desmistificando o Linux
A revista está desmistificando o medo das pessoas ingressarem neste sistema operacional. Sugiro a inserção de manuais de programação em C em português, para usuários desenvolverem suas próprias ferramentas. Outra dica é a publicação de roteiro para instalar um servidor de DNS. Quanto à matéria do Samba, instalei, testei, e funcionou tudo direito. Também seria muito legal que vocês explicassem como se faz para conectar o Linux à Internet, tipo passo a passo. Continuem nesse caminho porque esta revista é o máximo!
airfox@ig.com.br