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RáDIO LINUX
O novo MP3?
A Thomson Multimedia, empresa
que, junto com o instituto Fraunhoffer, detém as patentes dos
algoritmos de compressão e descompressão de áudio usados no formato MP3,
anunciou em 14 de junho o formato mp3PRO, desenvolvido em parceria
com a Coding Technologies, que, segundo a empresa, oferece melhor
qualidade de áudio com arquivos com metade do tamanho de um arquivo MP3
comum, enquanto mantém compatibilidade com os players de MP3 existentes.O
sistema consiste basicamente em dividir o arquivo de áudio em duas partes,
uma codificada no formato MP3 padrão, e a outra contendo as freqüências
mais altas do som, ignoradas pelos “encoders” de MP3 atuais. Quando tocado
em um player de MP3, não se ouve diferença alguma na qualidade do som. Mas
quando o arquivo mp3PRO é reproduzido em um player compatível com a nova
tecnologia, as freqüências extras armazenadas são lidas e combinadas com a
outra metade do arquivo, resultando em músicas com qualidade equivalente a
128Kbps em um arquivo de 64Kbps. Um player/encoder (para Windows)
compatível com o novo formato já está disponível gratuitamente no site do
fabricante, que promete versões para MacOS e Linux em breve.
www.thomson-multimedia.com
O UNIVAC faz 50 anos
A Unisys comemorou em junho o
aniversário de 50 anos do UNIVAC (Universal Automatic Computer),
o primeiro computador disponível comercialmente. Baseado em cinco mil
válvulas e com um poder de processamento de mil instruções por segundo, o
UNIVAC I era do tamanho de uma pequena garagem. A primeira unidade foi
vendida em 14 de junho de 1951 para o US Census Bureau, responsável
pelo recenseamento da população norte-americana, pela impressionante soma
de um milhão de dólares. A Unisys colocou em sua página um bem-humorado
pedido de desculpas por todos os incômodos que, inadvertidamente, a
revolução digital, iniciada pelo UNIVAC I, causou, tais como acabar com os
horários regulares de trabalho e dar à palavra SPAM um significado negativo.
www.unisys.com/news/releases/2001/jun/06148026.asp
Pega Rex!
A versão 2.0 do Yellow Dog Linux,
distribuição para máquinas baseadas no processador PowerPC, como PowerMac’s
e servidores RS/6000 da IBM, foi lançada oficialmente em 29 de maio.
Baseado no RedHat 7, com um novo instalador gráfico, 3 CDs contendo mais de
900 aplicativos e suporte às novas máquinas da Apple (PowerBook Titanium e
o novo iBook), o Yellow Dog Linux 2.0 promete ser um bom competidor na
briga pelo título de melhor distribuição para PowerPC. Entre os destaques
desta versão estão o KDE 2.1, Xfree86 4.0.2 e, algo inédito em
distribuições PowerPC: pacotes do OpenOffice. Os interessados podem
comprar, no site do fabricante, o kit com 3 CDs e um guia rápido de
instalação por US$ 29,95, – ou US$ 59,95, caso desejem 60 dias de suporte
técnico.
www.yellowdoglinux.com
Prendam aquele número primo!
Muitos de nossos leitores já sabem que
o DeCSS, implementação do algoritmo usado para decodificar discos de DVD,
é considerado ilegal nos EUA, de acordo com o DMCA (Digital Millenium
Copyright Act) e, ao menos em teoria, quem for pego com uma cópia dele
estaria sujeito a sanções penais (em outras palavras, “cana”!). Bom,
sob esta ótica, fica também proibida a posse de certos números primos! Veja
o número ao lado.
Tenha cuidado, o aparentemente inocente
número primo acima é um meliante dos mais perigosos! Publicado na página
Prime Curios!, especializada em curiosidades envolvendo números primos,
e descoberto por Phil Carmody, este número possui uma característica
única: convertido em hexadecimal, ele se torna um arquivo compactado com
gzip, que contém o código fonte do DeCSS. Para os incrédulos, há um
programinha em Perl, disponível na página acima citada, que realiza a
conversão do número e salva o arquivo .gz em seu disco, para que você possa
conferir com seus próprios olhos. Esta é apenas uma das muitas formas já
criadas para distribuir o DeCSS, embutido em imagens, transmissões de TV,
camisetas, MP3 com o hino norte-americano, registros de servidores de DNS,
balões de ar quente contendo CDs com o código...
www.utm.edu/research/primes/curios/485...443.html
4856507896573978293098418946942861377074420873513579240196520736
6869851340104723744696879743992611751097377770102744752804905883
1384037549709987909653955227011712157025974666993240226834596619
6060348517424977358468518855674570257125474999648219418465571008
4119086259716947970799152004866709975923596061320725973797993618
8606316914473588300245336972781813914797955513399949394882899846
9178361001825978901031601961835034344895687053845208538045842415
6548248893338047475871128339598968522325446084089711197712769412
0795862440547161321005006459820176961771809478113622002723448272
2493232595472346880029277764979061481298404283457201463489685471
6908235473783566197218622496943162271666393905543024156473292485
5248991225739466548627140482117138124388217717602984125524464744
5055834628144883356319027253195904392838737640739168912579240550
1562088978716337599910788708490815909754801928576845198859630532
3823490558092032999603234471140776019847163531161713078576084862
2363702835701049612595681846785965333100770179916146744725492728
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9750279687712057249966669805614533820741203159337703099491527469
1835659376210222006812679827344576093802030447912277498091795593
8387121000588766689258448700470772552497060444652127130404321182
610103591186476662963858495087448497373476861420880529443
Python agora é totalmente
compatível com a GPL
Guido Van Rossum anunciou em junho o
lançamento da versão 2.0.1c1 de sua linguagem de programação, Python, agora
totalmente compatível com a licença GPL. Fora as mudanças na licença, esta
versão é basicamente um “bugfix release”, corrigindo falhas da versão 2.0.
Os usuários desta versão podem fazer, sem problemas, o upgrade para a
2.0.1, e os da versão 2.1 devem esperar para breve uma nova (2.1.1) com as
mesmas mudanças na licença.
Resposta da Free Software Foundation
sobre os problemas na antiga licença de Python:
www.python.org/2.1/fsf.html
Anúncio da nova versão:
mail.python.org/pipermail/python-list/20
GCC 3.0
Após nove anos, a Free Software
Foundation anunciou uma nova versão do GCC (Gnu Compiler Collection),
indispensável para o desenvolvimento no Linux (e, por que não, do próprio
Linux) e até mesmo motivo de polêmica em alguns casos (como na recente
discussão sobre o GCC 2.96 usado no RedHat 7.0). Como é de se esperar em
todo “major release” de um software, centenas de melhorias e novos recursos
foram acrescentados, como otimizações na geração de código, melhorias na
documentação, GCJ (Gnu Compiler for Java), novo inliner para C++ e
“ports” do compilador para os processadores IA-64, XScale, Mitsubishi DV30,
Motorola 68HC11 e 68HC12, entre outros. Confira uma lista completa das
mudanças em:
gcc.gnu.org/gcc-3.0/features.html
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